Financiamento do agronegócio passa de R$ 50 bi nos primeiros seis meses de safra

Brasília - O financiamento da agricultura empresarial brasileira cresceu 18,6% no primeiro semestre da safra 2010/2011 na comparação com o ciclo 2009/2010, passando de R$ 42,8 bilhões para R$ 50,8 bilhões. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que divulgou no dia 25/01/11 o balanço parcial dos recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) já liberados, informou que apenas em dezembro passado foram emprestados R$ 9 bilhões, o que representa um aumento de 37% em relação ao mesmo mês de 2009.
O ano safra começa em julho de cada ano e vai até o fim de junho do ano seguinte. Para a safra 2010/2011, o PAP disponibilizou R$ 100 bilhões para a agricultura empresarial. Os destaques, segundo o Mapa, continuam sendo os segmentos agroindustrial e de cooperativas. O primeiro contratou R$ 4,6 bilhões em crédito rural, enquanto nas cooperativas foram aplicados R$ 2,3 bilhões em investimentos e capital de giro.
O coordenador-geral de Análises Econômicas do Mapa, Marcelo Guimarães, avaliou, por meio de nota, que o aumento dos financiamentos para o setor “demonstra um aquecimento e confiança dos agentes do agronegócio brasileiro”. Em relação aos R$ 12 bilhões já liberados para investimentos, Guimarães disse que “o agricultor tem aproveitado as condições favoráveis de financiamento para aumentar e desenvolver a capacidade produtiva de sua propriedade”.

Edição: Vinicius Doria
Fonte: Agência Brasil - Danilo Macedo

Milho: Chuvas na Argentina pressionam preços em Chicago nesta quinta-feira .

O sentimento de que as chuvas na Argentina serão suficientes para minimizar as perdas previstas nas lavouras de milho do país fez com que os preços do cereal fechassem em queda o pregão de quinta-feira na bolsa de Chicago. Os contratos para maio foram cotados a US$ 6,61 por bushel, queda de 7 centavos. Segundo a Bloomberg, as chuvas devem persistir no norte da Argentina, melhorando as perspectivas para a safra. Além disso, o USDA relatou que as exportações semanais americanas foram de 547,5 mil toneladas na semana encerrada no dia 20. O volume é 20% inferior ante a semana anterior e sinaliza uma retração na demanda depois dos preços terem alcançado a máxima em 30 meses. No Paraná, a saca foi negociada a R$ 21,56, queda de 0,46%, segundo o Deral.
Fonte: Jornal Valor Econômico em 28/01/2011.

Soja/CEPEA: Agentes aguardam novas safras

A comercialização de soja e derivados nos mercados internacional e doméstico esteve relativamente lenta na semana passada, segundo pesquisas do Cepea. No mercado externo, a preocupação com o clima na Argentina e os baixos estoques mundiais influenciaram os preços. No Brasil, conforme levantamentos do Cepea, produtores estão atentos ao desenvolvimento das lavouras e à colheita em algumas regiões. De modo geral, compradores aguardam o avanço dos trabalhos, na expectativa de possíveis quedas nos preços por conta do aumento da oferta. Já vendedores estão à espera de definição de produtividade desta safra, para analisar a disponibilidade total do produto e, então, negociar. Quanto aos preços, entre 14 e 21 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) caiu 0,28%, fechando em R$ 50,08/sc de 60 kg na sexta-feira, 21. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá teve baixa de 0,96% em sete dias, finalizando a R$ 51,50/sc de 60 kg.

Soja Pires Corretora de Soja e Milho (99) 3541-8051


O Clima do Maranhão na safra 2010/2011

Agricultores do sul do Maranhão estão contentes com o desenvolvimento das lavouras de soja. Depois de um período de estiagem, que prejudicou algumas plantações, está chovendo com mais regularidade e a expectativa é de uma boa safra.
A chuva deixa a terra úmida e os produtores aliviados com o tempo bom para as lavouras de soja no cerrado maranhense.
Seu Raimundo Costa semeou mil hectares em São Domingos do Azeitão, região centro-sul do estado. “Antes a soja estava aflorando e estava perdendo a flor porque estava faltando chuva. Agora está muito bom”, comentou o agricultor.
Seu Dorival Anziliero também estava preocupado com as lavouras que ocupam 1200 hectares no cerrado. “O tempo deu uma pequena estiagem, suspendemos o plantio, depois voltamos a plantar e correu tudo normal e hoje a lavoura está bem formada”.
Um veranico logo na formação das lavouras obrigou a maioria dos agricultores no sul do Maranhão a refazer o plantio. Ainda assim, o rendimento das lavouras deve crescer 15% este ano e a safra deve passar de um milhão e meio de toneladas.
Os agricultores maranhenses semearam 527 mil hectares, área 5% maior, segundo dados da Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento.
Erivaldo Ferreira é gerente em uma fazenda também no município de São Domingos do Azeitão. Ele cuida de uma lavoura com 1150 hectares, 150 hectares a mais que no ano passado, e está animado com a chance de colher uma boa safra de soja. “A expectativa da gente é sempre a melhor. Se colhermos o que colhemos o ano passado está muito bom, em torno de 55 sacas por hectare, o que para a região é um bom rendimento”.


Esta matéria foi feita pela Rede Globo e apresentada no Globo Rural no dia 19/01/11. (acesse o site do globo rural e assista ao vídeo)

A Logística começa a ser um Gargalo no avanço da Agricultura do Maranhão


Arlindo Fucina, Gaúcho de Palmeira das Missões é hoje um preocupado produtor no Maranhão.
Vai colher 18 mil toneladas de soja, um recorde preocupante. Quanto vai custar o transporte de tudo isso para o porto? Fucina avalia que gastará US$ 2 por saca. A precária logística maranhense lhe custará US$ 600 mil. É um custo alto, quase 10% do valor atual da saca. É o custo real da ineficiência logística do país.
"Com US$ 2 a mais por saco de soja, reduziria a dependência financeira que tenho das tradings, poderia fazer investimento na fazenda, abrir mais áreas de produção. É só me devolver esses US$ 2 para ver o que eu poderia fazer", diz.

Idone Luiz Grolli, produtor de uma área de 2.600 hectares também em Balsas, estima em US$ 200 mil o corte de renda da safra 2009/2010 em decorrência do custo de transporte para os portos. A produção é negociada com as tradings (Bunge, Cargill), que descontam do produtor o custo logístico. "Quanto mais renda na mão do produtor, menor a dependência financeira, menor o custo financeiro, menor a pressa de vender quando o preço está ruim", diz.
O custo de US$ 75 por tonelada, tanto para o transporte ferroviário como para o rodoviário, é pesado demais para uma região a cerca de 800 km do que todos afirmam ser a melhor saída para o agronegócio.

Com a colheitadeira no campo, Deone Sandri abriu a safra do Nordeste brasileiro. A boa produção exige bom transporte. E aí... "Tivemos problemas em 2009. Perdemos 5% da produção devido aos congestionamentos nos portos", diz.

Como Fucina, a agricultura arremessa terra ao alto para que o país perceba como está o setor que responde por 42% das exportações nacionais.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, Aprosoja e Site: noticiasagricolas.com.br

Vendo uma Fazenda na Região de Chapadinha - MA




Vendo uma Fazenda de 4.775 hectares.
Destes, 1.000 hectares já é área velha de cultivo de soja e já está corrigido e calcareado. Outros 800 hectares já estão desmatados e no ponto de enleirar.
A Fazenda já é toda Geo-referenciada e sua documentação está toda em dia.
Tem Casa Boa e nova, Galpão de 2.644 m2, Dois Silos Verticais, Secador, Elevador, Moega, Balança Rodoviária, Pré-Limpesa, Energia Elétrica Tri-fásica, Poço Artesiano e ainda tem linha telefônica.
Trata-se de uma ótima oportunidade de investimento numa região em franco crescimento agrícola.
Preço: R$ 2.750,00 por hectare
Contato: 99-3541-8051 ou 99-8839-8051 - Falar com Pires

Vende-se uma Fazenda de 9.627 hectares

Trata-se de uma área de 9.627 hectares de Cerrado com vocação para Compensação de Reserva Legal ou instalação de projeto de Sequestro e Crédito de Carbono.
Fica localizada ao lado do parque Estadual do Mirador, à 21 km da BR-230 pertencente ao município de Mirador - MA.
Já foi feito um levantamento para CREDITO DE REPOSIÇÃO FLORESTAL onde se constatou o seu potencial de 385.080m³ de acordo com tabela da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Maranhão.
A área já é toda Georeferenciada e sua documentação está em dia.
Não há benfeitorias na propriedade já que como mensionado trata-se de uma área com vocação para preservação (Reserva Ecológica) e não para implantação de projeto agropecuário.
Preço por hectare: R$300,00
Contato: 99-3541-8051 ou 99-8839-8051 falar com Pires

Produção de grãos deve ultrapassar as 149 milhões de toneladas

A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 149,4 milhões de toneladas, com um aumento recorde de 0,1% ou cerca de 212 mil t sobre a safra passada (149,2 milhões de t). Com relação ao último levantamento, realizado em dezembro, a produção cresceu 0,22% ou o equivalente a 329,6 toneladas.
Uma das razões da evolução foi o ajuste de área do arroz e da melhoria de produtividade do milho 1ª safra e do trigo no Rio Grande do Sul. A previsão, no entanto, está condicionada à ocorrência de clima favorável para essas culturas e outras, como o algodão, a soja, o milho 2ª safra e o feijão.
Os números são do quarto levantamento realizado pela Conab no mês passado e divulgado nesta quinta-feira (6). A área destinada ao cultivo deve atingir 48 milhões de hectares, com 1,3% a mais que a cultivada no período anterior.
O algodão tem, em termos percentuais, o maior crescimento no volume de área, com 55,2% a mais que a safra passada, podendo atingir 1,8 milhão de toneladas de pluma ou seja, 640 mil t a mais que última safra, que foi de 1,2 milhão de t. O arroz deve crescer 8,3% (967,3 mil t) sobre o último ciclo, podendo alcançar 12,63 milhões de t, mesmo com uma retração na área de 0,7%. Já para o milho 1ª safra, prevê-se uma situação diferente, com uma queda de produção de 7,5%, podendo atingir 31,5 milhões de t, contra as 34 milhões de t da safra passada.
A área semeada com soja atingiu 24 milhões de hectares, com uma previsão de colheita de 68,6 milhões de toneladas e um crescimento de 0,2% sobre o último ciclo. O produto começou a ser colhido agora no Mato Grosso, com uma estimativa de boa produtividade. Nos demais estados, predomina o desenvolvimento vegetativo.
A pesquisa foi realizada por 51 técnicos, no período de 13 a 16 de dezembro, quando foram ouvidos representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste.
(Raimundo Estevam)

LEILÃO DE VENDA: Conab realiza leilão de venda de milho

A Conab vai realizar nesta quarta-feira (05) leilão de venda de milho. Os três avisos de venda foram publicados ainda no mês de dezembro. No total serão comercializadas 267.672 toneladas para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, São Paulo e Rio Grande do Sul. O leilão será realizado a partir das 9h e o preço inicial de venda para o RS é de R$ 25,50 a saca de 60 quilos.
No Rio Grande do Sul estão sendo vendidas 13.468 toneladas. O milho gaúcho está estocado nos municípios de Cruz Alta, Doutor Maurício Cardoso, Erechim, Passo Fundo, Estrela e Pinhal da Serra. Podem participar do leilão todos os interessados em adquirir o produto.

Os interessados em participar do leilão de venda de milho podem entrar em contato com a Soja Pires Corretora pelo telefone (99) 3541-8051 ou (99) 8839-8051, ou pelo e-mail sojapires@hotmail.com