A Crise Econômica Mundial

O Mundo está atravessando uma das maiores Crises Econômicas de todos os tempos, Bolsas em forte queda, mercado de Ações em baixa, empresas, Bancos e Agentes Financiadores em falência, em fim, uma loucura total.
O nervosismo econômico chega a ser algo assustador, um dia o dólar fecha em forte queda, no outro ele tem uma reação surpreendente e assim esta tal crise vai se arrastando no mundo da Especulação.
Mas vem a indagação do agricultor: “Em que isto tudo me afeta diretamente?”
Ora, talvez hoje você nem perceba, mas influencia e muito. Para alguns diretamente e para outros indiretamente, pois, os impactos muitas vezes vem em cadeia. A maioria dos insumos agrícolas são precificados em dólar (fertilizantes, agroquímicos, sementes, etc...), e se o dólar sofre alta, automaticamente todos estes produtos são reajustados.
Mas uma coisa temos que ter em mente: “ Com crise ou sem crise, o mundo precisa de alimentos!”
Já está na hora do plantio lá nos EUA, e saiba que muitos dos agricultores de lá estão reduzindo suas áreas de plantio, pois, os agentes financiadores da agricultura Norte Americana estão pulando fora e preferindo não se arriscarem em meio a tantas turbulências, ou seja, se os EUA plantarão menos do que estava previsto isto será muito bom para nós brasileiros, afinal, aqui o Governo está empenhado em liberar recursos para que a Agricultura Brasileira continue forte e competitiva no cenário mundial. Estamos vendo o Lula e o Guido Mantega em todos os seus pronunciamentos dizerem abertamente que não vão faltar recursos para a Agricultura, nem neste ano e nem no próximo.Sendo assim amigo agricultor, o meu conselho é: “Plante que o mundo garante”. Com crise ou sem ela, o mundo precisa de alimentos.
Autor: Claudeir Pires

Colhedor Radical

Já sei oque você deve estar pensando: "Será que essa foto é real ou é montagem!?"
Acredite, é real. Mas eu não estou publicando esta foto aqui para estimularem os operadores de colheitadeiras a tentarem fazer este tipo de coisa não, ao contrário, fico até pensando na pancada que deve ter dado na máquina quando o cara fêz ela voltar as duas rodas de traz ao chão, deve ter sido uma pancada de empenar tudo, não deve ter sobrado um parafuso apertado.
Mas se quer saber se isso é possível realmente, saiba que sim, é que essas colheitadeiras mais antigas tem suas trazeiras bem leves e ficam mais sujeitas a esse tipo de "acidente" quando se coloca uma plataforma pra colher milho, aí é fatal, basta o operador vir a uma velocidade razoável e dar uma freada brusca. A bruta empina a trazeira mais do que burro novo.
Mas olha lá hein crianças, não tentem fazer isso em casa.

Aqui no Brasil não tem Furacão como nos EUA, mas mesmo assim tem trator tombando por aí.

Olha essa foto do Trator CBT do meu amigo Célio:

Eu nunca ouví dizer que CBT tem frêios. kkkkkkkkkkkkkkk.

Mas ainda bem que o tratorista nada sofreu, o cara foi esperto e pulou fora antes mesmo da capotagem.

Olha oque a Ventania fez em uma Fazenda dos EUA


Um amigo nosso chamado Adilson nos mandou essas fotos de uma Fazenda nos EUA, fiquei impressionado com os estragos, colheitadeiras totalmente destruidas e algumas inutilizáveis, pulverizador retorcido, tratores detonados. Parece até cena de filme de guerra.
Imagino que o prejuizo tenha passado dos U$$10.000.000,00. Ainda bem que aqui na Região Nordeste do Brasil não ocorre este tipo de temporal, se não estaríamos lascados.
Mas fica um aviso aos amigos agricultores, é sempre importante contruir galpões para abrigar as máquinas e protejê-las da ação do sol, das chuvas, da maresia, etc...
Lembre-se, essas máquinas custão caro e investimentos como esses não podem ficar jogados por aí não.
Um abração do amigo Pires..

Calcário Agrícola MSM na Agrobalsa 2008

A Mineração Santa Maria tem a honra de convidar a todos os seus clientes e parceiros comerciais para a Maior Feira do Agronegócio do Maranhão - AGROBALSAS 2008.Venha visitar o nosso Stand durante a feira que começa no dia 27 e vai até o dia 31 de maio, serão 5 dias de confraternizações, encontros e muitos bons negócios para todos os particiantes do evento.

Aniversário do Nosso Site!

Hoje este site completa um ano!

São 365 dias de publicações, de visitas, de sugestões, de dicas e de muitas informações e imagens interessantes.

Esperamos que você leitor, esteja gostando e que continuem nos enviando sua sugestões e suas dúvidas.

Parabéns ao nosso Site !

Parabéns à AGRICULTURA NO MARANHÃO!

E a colheita começa

No céu azul, poucas nuvens e um sol radiante, no campo, a soja com tom marrom, com poucas ou nenhuma folha, seca, sinaliza: é hora de sair da lavoura e ganhar o mundo. Colheitadeiras e caminhões partem ao encontro do grão, operadores, motoristas, técnicos, todos em um trabalho ritmado, cada um com sua função fazem acontecer o planejado. Os agricultores, que pouco circulam na cidade, mantêm sorrisos soltos e constantes no rosto, pois a terra responde a expectativa, aos esforços e aos cuidados nela depositado.
Assim caminha mais uma colheita em São Domingos do Azeitão - MA. Desde final do mês de março os produtores colhem soja e arroz, futuramente o milho, o qual ganhou espaço maior neste ano devido sinalização favorável no mercado.
O início da colheita foi caracterizado por excesso de chuva, o que dificulta e atrasa, deixando agricultores apreensivos, entretanto desde dia nove de abril o sol tem predominado, conseqüentemente a tarefa do campo segue a todo vapor.
Seja grande ou pequeno produtor, o momento da colheita é o clímax dos trabalhos no campo. Movimenta o comércio, gera trabalho e renda, leva fartura à mesa das famílias. Definitivamente a alegria do produtor é ver armazéns cheios de grão, é colher, de modo satisfatório, o que se plantou.
Em geral durante este momento de colheita a cidade tende a ficar deserta, e os campos lotados. As pessoas se deslocam para lavoura recolhendo o resultado do plantio, o qual garantirá o sustendo até a próxima colheita.

Autora: Rilda Lucia Costa - Administradora em Agronegócios
Fazenda Cajás (São Domingos do Azeitão – MA)

Vem aí a AgroBalsas 2008

Vem aí a Maior Feira de Agronegócios do Maranhão.
De 27 a 31 de Maio de 2008.


Serão 5 dias de muitos negócios, encontros e confraternizações entre os produtores rurais e as empresas de Insumos Agrícolas, Máquinas e Implementos, Compradores de Grãos, Avicultores, Agentes Financeiros e muitos outros empreendedores.

Ainda mais neste ano, que as lavouras estão mais bonitas do que nunca aqui no Maranhão e as expectativas são de Safra Record.

Nós estaremos presente com o nosso STAND para receber os nossos amigos e parceiros.

Você já é nosso convidado, Prestigie-nos.

Aprenda um Pouco mais sobre "Agricultura de Precisão"

PROJETO - Agricultura de Precisão

O Projeto AP teve início com a implementação de um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, em 1998. Na ocasião foram iniciados estudos que visavam dominar as técnicas e recursos disponíveis ou a serem disponibilizados no mercado brasileiro para Agricultura de Precisão na área de grãos, bem como entender a variabilidade espacial da produtividade das lavouras e dos fatores de produção envolvidos.
As metas iniciais foram amplamente superadas e novos parceiros têm sido envolvidos dando uma proporção ainda maior ao Projeto. Os trabalhos recentes envolvem outras culturas como a cana-de-açúcar, café, citros e florestas implantadas.
Nesse meio tempo, com o envolvimento de estagiários da ESALQ e de outras instituições, foi criado o Grupo de Mecanização e Agricultura de Precisão – gMAP que tem como função dar apoio às atividades do Projeto AP. Também, com o incentivo da USP e do CNPq foi implementado o Grupo de Pesquisa em Agricultura de Precisão, que envolve também parceiros e colegas de outras instituições.
As atividades de pesquisa relacionadas à Agricultura de Precisão geraram, dentre outros, a oferta de uma disciplina optativa para alunos de graduação (LER 447 – Agricultura de Precisão) e uma disciplina para a Pós-graduação (LER 5857 – Agricultura de Precisão). Também são oferecidos treinamentos como a Jornada de Atualização em Agricultura de Precisão, dirigida a profissionais da área e a Oficina de Aplicações de GPS de Navegação na Agricultura. Outro produto disponibilizado é o programa para análise de dados de ensaios de distribuição transversal de fertilizantes e corretivos – o Adulanço que pode ser acessado e instalado gratuitamente pelos interessados. O Projeto AP também tem participação ativa na organização do Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão – ConBAP, que é realizado a cada dois anos.
Todas essas atividades são hoje congregadas para divulgação em uma página abrigada na Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz – FEALQ (www.agriculturadeprecisao.org.br).

A soja, o coringa da agricultura brasileira

Nos anos 60, a soja nem aparecia nas estatísticas comerciais externas do Brasil e hoje representa quase 20% das exportações do agronegócio.

Ela avançou espetacularmente, alargando a fronteira agrícola, especialmente na década de 70, com a conquista do cerrado.Neste ano de 2008, devemos colher a nossa maior safra de soja: em 21,8 milhões de hectares, chegaremos a 61 milhões de toneladas. Mato Grosso, com 16,5 milhões será o maior produtor superando o Paraná, com 12 milhões. Em seguida vêm Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. Mas a soja está em toda parte. Depois de surgir no Rio Grande do Sul, na década de 60, como rotação ideal para o trigo, foi ao Sudeste e hoje está no Tocantins, no Maranhão, no Piauí, na Bahia, em Rondônia, no Pará e crescendo mais. Em São Paulo, é uma das grandes alternativas para a ocupação de áreas de renovação de canaviais, ao lado do amendoim, desde o começo dos anos 70.Há elementos de sobra para justificar a safra recorde: cresce a demanda, especialmente na Ásia, os estoques mundiais tiveram uma pequena queda, e os preços estão elevados, muito acima da média histórica, e com uma boa perspectiva para o ano todo e, quiçá, para o próximo.Por isso, a área plantada de soja este ano no País corresponde a mais de 45% de toda a área plantada com grãos. Claro que ainda falta a contribuição do clima para o recorde ser alcançado. Mas, apesar dos custos terem subido muito, especialmente dos fertilizantes, e do câmbio desarrumado para os sojicultores - especialmente os massacrados pela logística na fronteira agrícola - há otimismo no setor. Os volumes maiores da comercialização antecipada permitiram um bom pacote tecnológico, de modo que o produtor fez a sua parte.O complexo soja representa hoje 19% do total do agronegócio exportado. Em 2008, devemos exportar 30,7 milhões de toneladas de grãos, metade da nossa produção, superando os Estados Unidos que devem ficar em 26 milhões de toneladas e a Argentina, perto dos 11 milhões de toneladas.Mas a outra metade será consumida internamente, e dela, 11 milhões de toneladas serão destinadas à produção de farelo, cuja demanda vem crescendo bastante. Cerca de 50% do farelo que produzimos é consumido pela avicultura e 30% pela suinocultura. O resto também é exportado. Cerca de 90% dos óleos vegetais comestíveis consumidos no Brasil vêm de soja. Aliás, este consumo vai crescer muito nos países em desenvolvimento, cuja renda per capita vem aumentando: nos países ricos, o consumo de óleos comestíveis é de 48 litros/pessoa/ano, mais do que o dobro dos países em desenvolvimento.O biodiesel surge como outra alternativa. A lei que obriga a mistura, já em 2008, de 2% de biodiesel ao diesel, vai exigir a transformação do óleo de soja em biodiesel. Embora haja outras matérias-primas mais indicadas para a produção do biodiesel, como o dendê, ainda não existe volume de produção de matéria-prima para atender a esta demanda, de modo que a soja terá papel determinante no setor, apesar dos preços altos do grão para este ano, que tiram a condição da competitividade com o diesel.Aliás, o que está por trás do espetacular sucesso da soja como cultura no Brasil, é, exatamente, a tecnologia. E a Embrapa é o grande motor deste capítulo. Desenvolve variedades para todo o País, inclusive em parceria com fundações privadas, iniciadas com a do Mato Grosso, e também com universidades, empresas produtoras nacionais e internacionais. A Embrapa é o grande guarda-chuva tecnológico, cuidando até da produção de variedades transgênicas, que hoje já ocupam 60% da área plantada no País, e das doenças, como a ferrugem, para a qual vem buscando variedades resistentes.É claro que existem problemas para a cadeia de soja: a questão tributária é uma delas, porque não há estímulo para agregação de valor. Exportar grão não tem imposto, e trazer soja de outros estados para processar no local da fábrica paga ICMS. Também a logística é um problema, inclusive no escoamento das safras, além do tema da transgenia, ainda em evolução.Mas temos uma condição fantástica de continuar crescendo na cultura, com sustentabilidade, respeitando as questões ambientais e sociais. A soja é um fenômeno.Não é por esta razão que até uma escola de samba, a Tradição, do Grupo Especial de Carnaval carioca levou para a Marquês de Sapucaí o enredo "De sol a sol, de sol a soja, um negócio da China". Olha aí, gente!Roberto Rodrigues - Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, presidente do Conselho Superior de Agronegócio da Fiesp e professor de Economia Rural da Unesp/Jaboticabal. Ex-ministro da Agricultura.
Gazeta Mercantil 07/03/08

Efeitos da economia internacional sobre o agronegócio

Cautela na hora de negociar o preço dos insumos e o valor dos produtos agrícolas foi apenas uma das recomendações suscitadas na palestra “Cenário Macroeconômico Internacional e Agronegócio Brasileiro”, a segunda palestra do Fórum, que reuniu o professor Guilherme Leite da Silva Dias, da USP, com agricultores que investem no sistema de plantio de precisão e líderes de cooperativas.
A discussão sobre os efeitos do crescimento mundial acelerado foi coordenada pela comentarista da RBS TV, Ana Amélia Lemos, e acompanhada pelo presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto, e pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Odacir Klein. Na agenda de assuntos, as projeções dos modelos de mercados a partir da busca da desaceleração econômica. Silva Dias define que o processo de “crescimento mundial acelerado demais” é causado pela redução dos estoques de cereais, pela crise de energia e o momento financeiro dos Estados Unidos. “Existe uma crise de energia que segue rumos diferentes em todo o mundo. Isso estimula uma nova oportunidade para os biocombustíveis, mas traz como impacto a elevação do custo da alimentação. A solução é mais complicada do que a simples desaceleração econômica” salienta.De acordo com o professor, nos últimos sete anos o estoque de grãos diminuiu em 250 milhões de toneladas. Metade disso ocorreu na China. “O país passa por uma mudança na composição do consumo humano, tanto da zona urbana quanto rural. É impressionante como os chineses têm demonstrado uma preferência pela dieta baseada em produtos derivados de carne e leite, ao invés dos grãos” enfatiza. A transformação da cadeia produtiva faz com que a China molde os preços. “As projeções dos modelos de mercado apresentam uma tendência de alta”, diz. A previsão é que no ano de 2008 deve ser um período difícil para a economia. “A crise financeira dos Estados Unidos traz um grau de contaminação e confusão que vai ser sentido ao longo desse ano e de 2009. Assim que a desaceleração da economia americana chegar à economia chinesa, o ritmo de crescimento vai cair e mudanças nos preços dos commodities vão acontecer”. A previsão é que os commodities diminuam até 15%.Neste cenário agrícola, os efeitos no mercado brasileiro exige cautela. Os agricultores que investem no plantio de grãos para a substituição de fontes de energia hídricas e fósseis devem ter cautela. Para o pesquisador, a regulação do mercado de biocombustíveis tem falhas. “A política de biodiesel no Brasil é inviável. Essa idéia de que o diesel é muito barato em relação à gasolina torna muito mais difícil a abertura do mercado. E misturas homogêneas dos combustíveis, em todo o Brasil, não me parece uma estratégia interessante”.O presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro se demonstrou preocupado diante da produção e consumo já existente dos biocombustíveis, em relação ao endividamento da maior economia mundial. Já o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Odacir Klein, acredita que o Brasil só vai ter condições de exportar o produto quando houver um aumento na mistura obrigatória. “Nós não temos condições de competir com a Argentina, por exemplo. As empresas que foram incentivadas a se instalar, correm o risco de fechar” opina.
12/03/08 Cotrijal Studio

Aluga-se 2 Colheitadeiras Semi-Novas


Amigo Agricultor;
Estamos colocando Duas Colheitadeiras Semi-Novas à disposição para prestação de serviços. Uma é a Colheitadeira MF 34 com plataforma de 25 Pés e a outra é a New Holland TC 59 com plataforma de 23 Pés.
Ambas as máquinas acompanhadas por operadores capacitados e equipe de apoio técnico durante toda a colheita.
As máquinas estarão disponíveis para colherem no Maranhão a partir do dia 20 de Abril de 2008 totalmente revisadas.
Aproveite, terceirize a colheita de sua Safra contratando as melhores máquinas e a melhor equipe.
Os interessados podem entrar em contato diretamente com o proprietário das máquinas pelos telefones: (63) 9213-9715 ou (63) 3464-4836 - Falar com o Sr. Tiago Facco
e-mail: tsfacco@bol.com.br

Terceirizaçao da Colheita


Aqui na região a maior parte das Fazendas terceiriza a colheita através da contratação de Colheitadeiras. Na minha opinião uma estratégia muito interessante economicamente, tanto para o Agricultor quanto para o dono das máquinas.
Ao terceirizar a colheita o Agricultor se isenta de muitas dores de cabeça durante a safra com revisões de máquinas, manutenção, peças e outros contratempos mas a principal vantagem é a dispensa de Capital imobilizado, pois, ao adquirir uma colheitadeira nova ele estaria investindo cerca de R$ 400.000,00 numa máquina que só ocuparia durante um mês no ano, o resto do ano a máquina (capital imobilizado) estaria parada dentro de um barracão.
Já para os prestadores deste serviço a grande vantagem é que eles passam o Ano todo trabalhando com suas Colheitadeiras, isso graças ao calendário de plantio ser tão variado no Brasil devido ao clima de cada Região. Estes geralmente colhem no Sul, depois vão colher no Mato Grosso, aí alguns dias depois já começa a colheita em Barreiras-BA, depois em Balsas-MA, alguns dias após o final da colheita de Balsas-MA começa em Chapadinha-MA e depois de Chapadinha eles podem até ir pro Pará e pra Roraima.
Assim, os prestadores de serviço se dedicam especificamente a esse fim e o Agricultor consegue ter uma agilidade e eficiencia bem maior com a contratação de máquinas geralmente novas e revisadas já que estas trabalham durante o ano todo.
Os valores cobrados pela colheita por aqui variam entre 2,5 e 3 sacas de soja por hectare (diesel por conta do Agricultor) e aparece máquinas de todos os modelos e muitos prestadores de serviços.
Autor: Claudeir Pires

O agricultor em tempos de fartura

A grande maioria dos produtores rurais brasileiros está rindo à toa. Assim também estiveram em 2003 até meados de 2004, quando a alegria acabou e só está retornando agora.
A causa desta euforia está nos altos preços dos produtos agrícolas: a soja está valendo o maior preço de sua história, o mesmo acontecendo com o preço do trigo e do milho. A carne de frango e de porco, que nada mais é do que milho e soja transformados, também está batendo recordes de preços altos. O dinheiro da comercialização da produção do campo está enchendo o bolso do feliz agricultor, após três anos de carestia e de xororô.Os vendedores de insumos, máquinas e implementos agrícolas estão igualmente eufóricos, pois receberão mais pelo crescimento das vendas e, melhor, receberão dívidas atrasadas de vendas realizadas no período da carestia (seria prudente que não fossem oportunistas, aproveitando o momento para elevar abusivamente os preços, como já o fizeram no passado). Na verdade, toda a sociedade está-se beneficiando desse bom momento da agropecuária, pois representa mais dinheiro circulando pela economia, o que gera impostos e empregos.Mas, segundo ensina a sabedoria popular: tudo o que sobe, desce. Não foi assim em 2004? Em abril daquele ano o preço da saca de soja ultrapassava os R$ 50,00 e, alguns meses depois, valia menos da metade. Muitos produtores, excitados pela alta inesperada do grão, apostaram em preços ainda maiores: “juro que vendo quando ela chegar a R$ 60,00”, afirmavam os melhores apostadores. Ela não chegou a tanto, mas se chegasse, possivelmente a próxima aposta seria R$ 70,00 ou mais. A ganância não tem limites, o que redunda em aposta em tetos maiores a cada novo recorde de preço. Isto fez com que muitos produtores, em 2004, guardassem sua soja super valorizada e a vendessem, tempos depois, por muito menos. Estamos vivenciando momento semelhante. Será que o produtor aprendeu a lição?Em março de 2005, participamos do Rally da Safra, percorrendo quase 6.000 km pelos estados de Goiás e Mato Grosso. Estávamos no auge da crise da soja: preços baixos e ferrugem comendo solta. Pelo caminho, encontramos muitas áreas abandonadas, mas que haviam sido cultivadas no ano anterior. Estavam abandonadas, não por causa dos baixos preços da soja - porque isso não abala a garra do nosso produtor – mas, simplesmente, porque ele não teve dinheiro e nem crédito para efetuar o plantio, apesar dos excelentes lucros que tivera nos anos anteriores com a comercialização da soja em alta.E o que havia o produtor feito com os lucros dos bons preços das safras anteriores? Certamente os havia comprometido na compra de mais terra, máquinas e veículos, assumindo compromissos futuros impagáveis, na eventualidade de o mercado desabar. E foi o que aconteceu. Na hora de pagar as estratosféricas prestações dos bens adquiridos, o preço da soja havia despencado e o valor da safra não cobriu os valores comprometidos com as prestações. É uma temeridade comprometer hipotéticos ganhos futuros, baseado nos bons preços do momento, que podem não se repetir. É verdadeiro afirmar que não há mal que sempre dure; mas, tampouco, não há bem que nunca acabe. Não considerar a possibilidade de uma frustração de safra ou de uma situação de mercado desfavorável é, no mínimo, irresponsabilidade. Diz o ditado que depois da tempestade vem a bonança. Mas pode, também, acontecer o contrário.Dizem que não se deve dar conselhos a quem não pediu. Como não somos produtores, somos mais do que suspeitos para dar conselhos cujos resultados não nos afetarão. Mas vamos dar assim mesmo, no entendimento de que o produtor, na euforia dos bons resultados da safra, se esqueceu de pedir. É o seguinte: considerando que o mercado oferece inúmeras opções de comercialização da safra, incluindo a venda antecipada com preços pré-fixados, porque não aproveitar esse novo mecanismo de mercado, fixando agora os preços de venda de uma colheita futura, aproveitando momentos de mercado em alta? Alguns produtores mais antenados já utilizam essa estratégia de comercialização e não mais choram em períodos de crise. É o caso de um grande produtor de algodão de Campos de Julio, MT, que nós visitamos em março de 2005. Nessa data, sua produção de 2006 e metade da de 2007, já estava comercializada. Ele havia aproveitado vários momentos de altas especulativas do mercado para vender parte da sua futura produção. Estava ciente de que, muitas vezes, é mais importante utilizar adequadamente as tecnologias de gestão, do que se valer de modernas técnicas de produção: vender bem pode render mais dividendos do que produzir bem. Outro exemplo de produtor rural moderno nós encontramos em Lucas do Rio Verde, MT. Em plena safra de 2005, enquanto muitos colegas produtores estavam às voltas com pedidos desesperados por crédito nos bancos e nos fornecedores de insumos, para salvar a colheita do mais devastador ataque da ferrugem asiática, ele socorria com sobras de insumos adquiridos antecipadamente - à vista e com substanciais descontos - produtores sem dinheiro e sem crédito, os quais comprometiam boa parte da futura safra para não perder tudo. Ele estava tranqüilo e dono da situação, como resultado das economias guardadas no período das vacas gordas. Era dono da safra que colheria, vendendo-a quando e a quem quisesse. As oportunidades oferecidas pelo mercado foram idênticas; diferente foi o manejo que um e outros deram ao dinheiro ganho nos tempos da fartura. A atitude mais exercida pelos produtores quando lhes sobra dinheiro de uma boa safra, é adquirir mais terra; quase sempre no pico de sua valorização, para, muitas vezes, revendê-la na baixa, pouco tempo depois, entregando os dedos para não perder a mão. A propósito, senhor produtor, porque, ao invés de comprar mais terra, você não investe em mais tecnologia, buscando maior produtividade na terra que já é sua e colhendo, como resultado, o mesmo, mas numa área menor?! Seria uma opção racional e inteligente, desde que não se confunda o uso de alta tecnologia com a aplicação exagerada de fertilizantes e/ou de pesticidas. Alta tecnologia não significa o uso de grandes quantidades de insumos agrícolas, mas, sim, seu uso racional. Uso excessivo pode reduzir e não incrementar a produtividade, pelos potenciais efeitos tóxicos e pelo desequilíbrio nutricional que promove. O desenvolvimento das plantas obedece a uma lei da natureza, conhecida como a Lei do Mínimo, que ensina: a produtividade de um cultivo é determinada, não pela quantidade de nutrientes que disponibilizamos à planta, mas pelo nutriente indispensável e disponibilizado em menor quantidade. Se o nutriente necessário e disponível em menor quantidade no solo da sua propriedade é o enxofre, não resolve adicionar mais N, P ou K. Será a falta de enxofre que determinará o nível da produtividade. Produtor, a história se repete, só não sabemos com que freqüência. Se bem que há uma perspectiva bastante sólida de manutenção dos atuais bons preços por um longo período ainda, de vez que as causas que determinaram os atuais altos preços são muito diferentes dos de 2003/4 (desequilíbrios na oferta/demanda vs frustração de safras), seria bom não confiar demasiadamente na bola de cristal dos analistas de mercado, porque eles nunca erram: se o mercado cair e eles previram a queda, são gênios; se acontecer o contrário, terá sido porque eles advertiram e medidas corretivas foram tomadas com:
Amélio Dall’Agnol - Eng. Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.
Fernando Adegas - Eng. Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.

Fonte: Embrapa Soja - 26/02/08

Adubação foliar com nutrientes na cultura da soja

Na cultura da soja a produtividade, a eficiência e a lucratividade são aspectos da maior relevância, além de que se deve sempre procurar a sustentabilidade dos processos produtivos.
Nesse contexto, os fertilizantes, cuja importância é conhecida há décadas, representam um significativo percentual do custo de produção da soja. Segundo dados da Embrapa Agropecuária Oeste, este percentual é da ordem de 20 a 30 % dependendo do nível tecnológico do produtor. Assim como as raízes, as folhas da soja têm a capacidade de absorver os nutrientes depositados na forma de solução em sua superfície.Para a realização da adubação foliar, existem hoje no mercado inúmeros produtos comerciais contendo macro e micronutrientes, e a sua utilização tem aumentado nos últimos anos. Os resultados experimentais realizados pelas instituições de pesquisa têm mostrado grande variabilidade na resposta da soja à sua aplicação. No entanto, na tentativa de conseguir aumentos na produtividade da soja e por conseqüência, diminuição do custo relativo, tem motivado produtores a utilizar estes produtos.A soja é uma cultura exigente em termos nutricionais e bastante eficientes em absorver e utilizar os nutrientes contidos no solo, principalmente nitrogênio (N), potássio (K), cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg) e enxofre (S). Os nutrientes exportados em maior quantidade são: N, K, S e P. O período em que os nutrientes são absorvidos em maior quantidade, corresponde à fase do desenvolvimento da planta em que as exigências nutricionais são maiores. Este período vai de V2 (primeira folha trifoliada completamente desenvolvida) até R5 (início de enchimento de grãos). A velocidade de absorção aumenta durante a floração e início de enchimento dos grãos. Aliado ao aumento da velocidade de absorção, verifica-se também uma alta taxa de translocação na planta ao longo desse período.Assim como a adubação tradicional via solo tem um objetivo definido e especifico, ou seja, complementar a nutrição da planta em quantidade e qualidade em relação ao que o solo pode fornecer, a adubação foliar também precisa ser definida e utilizada com objetivos específicos e baseada em critérios técnicos/econômicos.Com relação aos critérios técnicos, a decisão de usar ou não algum nutriente via foliar, deve estar apoiada na análise foliar. Somente após a interpretação desta, será possível decidir pela correção de deficiências ou ainda, constatar toxicidade de nutrientes. Porém estas correções só se viabilizam na próxima safra, considerando que para as análises, a amostragem de folhas é realizada no período da floração plena (estádio R2), no qual coleta-se o terceiro e/ou quarto trifólio com pecíolo, a partir do ápice da planta, período no qual a correção nutricional via foliar não é mais possível. A Embrapa Agropecuária Oeste testou, na safra 2004/05 e 2005/06 vários adubos aplicados via foliar, tanto na forma de fórmulas completas com vários elementos e/ou aminoácidos, como produtos contendo um único nutriente. Os ensaios foram realizados em Dourados (solo argiloso) e Bataiporã (solo arenoso) e os resultados mostraram equivalência em rendimento de grãos com a testemunha onde não se aplicou os produtos. Entretanto, para o uso de aminoácidos, em alguns casos, o retorno econômico da aplicação dos nutrientes foi positivo, mas evidenciou sua dependência de altas produtividades e preços da soja favoráveis no momento da comercialização. Resultados de pesquisa obtidos pela Embrapa têm demonstrado respostas significativas apenas para manganês (Mn) cobalto (Co) e molibdênio (Mo), razão pela qual não existe a recomendação para adubação foliar com outros nutrientes. Em condição de carência de manganês ocorre clorose entre as nervuras das folhas mais novas, as quais tornam-se verde-pálido e passam para amarelo-pálido. Áreas necróticas marrons desenvolvem-se nas folhas à medida que a deficiência torna-se mais severa. Neste caso indica-se a aplicação de 350 g.ha-1 de Mn diluídos em 200 litros de água com 0,5% de uréia. Para o Co e Mo sugere-se a aplicação via foliar de 12 a 30 g.ha-1 de Mo e 2 a 3 g.ha-1 de Co, entre os estádios V3 e V5. Deve-se dar preferência para o fornecimento via foliar, uma vez que no tratamento de semente a aplicação de Co e Mo poderá reduzir a sobrevivência do Bradyrhizobium e, consequentemente, a nodulação e a fixação biológica do nitrogênio.
Luiz Alberto Staut - pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados-MS.
Fonte: Embrapa Agropecuária Oeste - 06/12/07

Soja bate mais um recorde em Chicago

Os preços da soja subiram pelo terceiro pregão consecutivo, ontem, na Bolsa de Chicago (Cbot) e bateram mais uma vez o recorde histórico.
As cotações fechara cotadas a US$ 1.469,25 centavos por libra peso para maio. Os contratos para julho foram os que mais subiram no dia e registraram o preço de US$ 1.475,00 centavos por libra peso. De acordo com analistas, a crescente demanda tem sido o principal fator que determina essa tendência altista. No mês, a oleaginosa acumula alta de 10,8%. Para Renato Sayeg, da Tetras Corretora, a quebra em 40% na safra de cousa granola na china devido à geada é um dos principais fatores que contribui para essa tendência altista. "A China consumiu 40% mais no início desse ano em relação ao ano passado. Além disso, o mercado está nervoso para o próximo relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura Americano (Usda), previsto para o dia 31 de março. A corrida às oleaginosas fez o preço do óleo de soja atingir também a maior cotação já registrada na Bolsa de Chicago. Ontem, os contratos para dezembro de 2008 foram cotados a US$ 66,00 centavos por bushel. Outros fatores que têm contribuído para as freqüentes altas são o crescente uso da commodity em rações para animais e o uso da oleaginosa para a produção dos biocombustíveis. Estoques O aumento da demanda limitará a expansão dos estoques norte-americanos da oleaginosa. Os estoques dos EUA avançarão 5,6%, para 169 milhões de bushels até 31 de agosto de 2009, à medida que a produção deverá saltar 4%, disse o Usda, em 22 de fevereiro passado. A China, país que é o maior importador mundial de soja, encomendou cerca de 15 carregamentos da commodity esta semana de fornecedoras estrangei-ras, disse a Shanghai JC Intelligence Co.. Os preços da soja e do óleo de soja na Bolsa de Commodities de Dalian, na China, do óleo de canola na Bolsa de Commodities de Zhengzhou e do óleo de palma na Bolsa de Derivativos da Malásia também alcançaram recordes hoje. A soja é a segunda maior safra dos Estados Unidos, tendo movimentado US$ 26,8 bilhões no ano passado, conforme os números do governo norte-americano.
O milho é a maior safra do país, tendo girado US$ 52,1 bilhões.
Fonte: Gazeta Mercantil - 26/02/08

Produção de grãos pode crescer 3,1% em 2008, diz IBGE

A safra de grãos em 2008 pode crescer 3,1%, segundo informações divulgadas hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
O órgão realizou em novembro o segundo prognóstico das áreas plantadas ou a plantar, bem como da produção para a safra de 2008 nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. O prognóstico da safra 2008 mostra crescimento de 2,9% na área a ser colhida. A segunda avaliação da área a ser colhida em 2008, considerando os onze produtos investigados, é de 46,9 milhões de hectares, 2,9% superior à área colhida em 2007 (45,5 milhões de hectares). Em termos absolutos, esse crescimento totaliza cerca de 1,3 milhão de hectares. Dentre os onze produtos analisados, seis apresentaram variação positiva em relação à área colhida em 2007: algodão herbáceo em caroço (3,8%), amendoim em casca 1ª safra (2,4%), arroz em casca (2,0%), cana-de-açúcar (8,3%), milho em grão 1ª safra (4,4%) e soja em grão (1,5%). Soja (em grão) O prognóstico para a soja em 2008 é de 59,3 milhões de toneladas, um crescimento de 2% frente ao volume obtido em 2007.
Autor: Jorge Franco
Fonte: Midiamax News (www.midiamax.com)

Olha o estrago da Desinformação


Informação é tudo.

A desinformação e ou a falta de comunicação podem causar grandes prejuízos numa fazenda. Na semana passada fui a uma fazenda que não tinha como não notar este grande estrago na lavora de milho. Tudo isso por causa da falta de comunicação entre o gerente e aplicador de defensivos.
Na chegada eu logo me assustei e fiquei tentando imaginar o que teria acontecido. Mas durante o bate-papo este meu amigo me disse: “Falei pro meu funcionário aplicar Verdict nas bordaduras de toda a lavoura, aí ele levou ao pé da letra, meteu o Herbicida Graminicida em todas as bordaduras, inclusive nos talhões de milho”.
O fato é que se o Gerente tivesse explicado ao funcionário que Verdict é graminicida e que milho é uma gramínea, certamente ele não teria feito a aplicação deste produto nos talhões de milho.
O resultado foi doloroso, tanto no visual (como podem ver pela foto) quanto no financeiro, afinal, foi perdido cerca de 63 hectares de milho, oque representará um prejuízo à Fazenda de cerca de R$ 100.000,00 (cem mil reais).
O mais fácil seria culpar o funcionário pelo erro, mas teria saído muito mais barato para a Fazenda se este funcionário tivesse passado por um Treinamento Básico sobre defensivos agrícolas, ou mesmo, se esta fazenda tivesse contratado um Técnico Agrícola pra fazer este tipo de serviço ao invés de ter contratado um semi-analfabeto (tratorista) pra operar seu pulverizador.
Pra mim o culpado por este prejuízo não foi o operador da máquina.
Este exemplo é só para mostrar que situações como esta ocorrem muito mais freqüente do que imaginamos, ocorre quando um leigo tenta concertar uma máquina e acaba montando de forma errada, ou quando regula uma plantadeira ou pulverizador para distribuir uma quantidade e no final se descobre que sobrou ou faltou o tal produto.
Enfim, uma fazenda é uma empresa e tem que ser tratada como tal, de forma profissional. Uma fazenda que dá lucros precisa ser gerenciada com organização, por um gerente pró-ativo que se comunique com clareza e paciência aos seus subordinados.
Uma fazenda que não é tratada como empresa, certamente estará fadada ao fracasso e prejuízos.
Por: Claudeir Pires

Rapina Ambiental

Estadão: Terça-Feira, 26 de Fevereiro de 2008
Rapina ambiental
(Xico Graziano)
Todos estão certos, ninguém tem razão. Assim se parece a discussão sobre o desmatamento na Amazônia. Dados desencontrados, governo perdido, acusações múltiplas. A hiléia sucumbe na incompetência coletiva.O assunto começou a embaralhar a opinião pública quando, há dois anos, numa jogada política, o Ministério do Meio Ambiente declarou que a queda no desmatamento, então apontado, era obra do seu governo. Não era crível. Analistas da matéria, incluindo boas organizações ambientalistas, sabedoras da inépcia governamental, creditavam o arrefecimento da devastação à crise da agropecuária.Na época, a arroba do boi amargava o pior preço em 30 anos. Os parlamentares ruralistas defendiam, na Câmara dos Deputados, a criação da CPI da carne, para averiguar a formação de cartel entre os frigoríficos. Na soja, a quebradeira era geral, motivada pela sucessiva queda do dólar. Por duas vezes seguidas, os agricultores semearam a safra com câmbio melhor, colhendo a produção em pior situação, estraçalhando sua renda. Em Mato Grosso, o custo do frete e os buracos nas rodovias recomendavam nem plantar.Segundo afirmava Marina Silva, porém, o ciclo da agropecuária era irrelevante. "Fomos nós", assegurava a Ministra, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à frente, Polícia Federal atrás, posando de heroína. O desmatamento estava sendo controlado "como nunca na história deste país"... Uma chatice.Agora que aumentou o fogaréu, virou no avesso o argumento. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), antes impoluto, se vê desacreditado pelo governo. E a culpa da desgraceira recai, vejam só, sobre o boi e a soja. Quando a notícia é positiva, sorte, a responsabilidade cabe ao governo federal. Piora o quadro, azar, lavam-se as mãos, culpa da agropecuária. Política da lorota.A virtude, sempre, mora no meio. É certo que medidas positivas de fiscalização se implementaram, a começar das malfadadas guias florestais, substituídas por sistema eletrônico no comércio de madeiras. Sabe-se que muita sem-vergonhice ainda se esconde por detrás desse famigerado mercado de toras. Mas melhorou, sem dúvida, o controle público.É igualmente inegável que a expansão das pastagens e da sojicultura pode acelerar o desmatamento. A "moratória da soja", porém, pacto assinado entre grandes traders (que comercializam 92% da leguminosa do País) e entidades ambientalistas, Greenpeace à frente, amainou o estrago. Quem plantou soja em terrenos desmatados, após julho de 2006, dificilmente encontrará bom comprador.Quem é do ramo sabe que, normalmente, após a derrubada da mata virgem surge a pastagem. O solo recém-desbravado impede a mecanização. Muita gente planta arroz ou milho, espécies gramíneas como o pasto, para "abrir" o terreno, ainda cheio de tocos e raizame. Somente no cerrado amazônico a lavoura de soja se instala de imediato.Processo distinto ocorre na floresta úmida e densa. Como se sabe, a Amazônia legal, uma invenção dos militares, define um território maior que o "bioma Amazônia". A região de Rondonópolis (MT), por exemplo, conta na Amazônia, mas é dominada pelo cerrado. Cuidado com os conceitos.Na floresta densa, ao contrário do cerrado, a rapina ambiental chega muito antes da agropecuária. Entender esse ponto é fundamental. Quando vem a derrubada, em corte raso, as serrarias já extraíram a melhor madeira de lei. Primeiro, caem as cobiçadas árvores de mogno, ipê e cedro. Depois, deitam o jatobá e a maçaranduba. Tudo escondido.O crime ecológico, quando detectado pelo satélite do Inpe, estoura na mídia e bate na cara do agricultor, mas apenas resvala nos verdadeiros ladrões da floresta. Aqui, no comércio da valiosa madeira, reside a origem do problema. Ou se enfrenta a lógica dessa economia perversa ou nada restará da floresta amazônica.Esse processo histórico, um conluio entre o poder público e o privado, madeireiros e proprietários rurais, posseiros e assentados de reforma agrária, exige duas formas de controle: primeira, a fiscalização do transporte, vistoriando os caminhões nas rodovias que partem da Região Norte. As cargas são volumosas, notórias. A polícia, armada nas barreiras, não pega ladroagem se não quiser.Segunda, urge reduzir o uso da madeira de lei na construção civil, substituindo-a por floresta plantada (pinus e eucalipto) na confecção de telhados e que tais. São Paulo consome 15% do rico lenho extraído da Amazônia. Nos tempos de aquecimento global, esse costume, quase uma adoração, pelo uso da madeira de lei, inclusive na movelaria, precisa ser repensado. Gosto antigo, oligárquico.Calma. Para liquidar o assunto falta ainda burilar num dogma: a legislação agrária do País continua confundindo floresta com terra improdutiva. Resultado: para escapar da reforma agrária, ao adquirir uma mata virgem, o proprietário manda derrubar, rápido, tudo o que puder. Vem sendo assim desde os anos 60, com o Estatuto da Terra.Ora, os tempos mudaram. Terra de onça não pode ser sinônimo de latifúndio. É verdade que, averbando a Reserva Legal à margem da escritura, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fica impedido de considerá-la improdutiva. Nesse caso, a área preservada fica exposta, sem perdão, aos invasores de terra. Triste sina.
A corrente da devastação somente se inverterá quando um pedaço de floresta, mantido em pé, valer mais que tombado. A equação é complexa, dispensa raciocínio fácil.
Um dia a sociedade vai premiar, e não castigar, a conservação ambiental.
Xico Graziano, agrônomo, é secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Site: www.xicograziano.com.br

O Maranhão na Mídia Nacional.

Fiquei surpreso ao assistir ao "Bom Dia Brasil" hoje e ver uma reportagem sobre a agricultura aqui do maranhão.
A reportagem foi sobre: A falta de Mão-de-Obra qualificada no Campo.
Mostrou o agricultor Nicodemos (São Domingos do Azeitão-MA), que falou sobre a dificuldade de encontrar funcionários qualificados para operar suas máquinas novas.
Outro entrevistado foi o meu amigo Fernando Vontobel, que falou que está tendo que trocar seus tratores de última geração por tratores mais antigos e simples. Ele diz: "Estamos regredindo. A tecnologia está a nossa disposição aqui e a gente não pode usá-la".
Mostrou também o nosso amigo Arno Costa Beber que falou sobre a Mapeamento de sua lavoura via satélite (agricultura de precisão). Ahh, entrevistou também o meu amigo Jason (gaúcho), que é operador de Uniport e vêio do Sul e tem todas as mordomias por ser um profissional qualificado.
Mas algo que me chamou muito a atenção foi a entrevista do Sérgio Galvão (Zico) que disse: "Com um ano ou dois anos nós não vamos saber trabalhar sem o satélite. Não vai ter como trabalhar. Quem pensar em não trabalhar, não usar isso, vai parar no tempo"
É o Maranhão na vitrine.
Eu tenho todo o orgulho de estar aqui no Nordeste contribuindo para o avaço da agricultura nesta região.
Aos amigos agricultores e profissionais que aqui estão nós damos os Parabéns ! e aos que ainda não conhecem esta região do Brasil, fica aqui um convite: Venham cohecer, tenha certeza de que aqui você será muito bem recebido.
Para assistir essa matéria na íntegra clique no ícone:

Biodiesel - Monte uma fábrica em sua fazenda.

Muita gente ainda acha que Biodiesel é uma coisa distante, complicada, difícil, desconhecida.Pois bem, vou dar uma dica para as pessoas que assim pensam:

O Biodiesel já é uma realidade e é mais fácil de se produzir do que muitos ainda pensam, talves estes ainda pensam assim por falta de informação.
Existe um Blog muito interessante que explica passo a passo sobre o precesso de fabriçaçao do Biodiesel, lá você encontrará os equipamentos necessários para montar uma indústria de Biodiesel dentro da sua fazenda.

Acesse e veja:

Receita: leite de Soja

EXTRATO DE SOJA "LEITE DE SOJA"

Ingredientes:

- 3 xícaras (chá) de grãos de soja escolhidos e sem lavar
- 4,5 litros de água
- 1 colher (chá) de sal
- 6 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparo:

- Ferver um litro e meio de água.
- Colocar os grãos e contar cinco minutos a partir da nova fervura.
- Escorrer a água e lavar os grãos em água corrente.
- Colocar o restante da água (3 litros) para ferver, cozinhar os grãos por cinco minutos. Não descartar a água.
- Quando estiver morno, bater os grãos e a água no liquidificador por três minutos.
- Cozinhar a massa obtida em uma panela aberta por 10 minutos, reduzindo a chama após a fervura, mexendo sempre.
- Quando estiver morno, coar em pano de algodão limpo e espremer bem, com o auxílio das mãos, através do pano.
- O líquido filtrado é o extrato de soja (leite) e a massa restante, o resíduo ou "okara".
- Levar o extrato novamente ao fogo e ferver por dois minutos.
- Adicionar o açúcar e o sal ao extrato.

Para obter sabores diferentes basta acrescentar chocolate em pó, canela, baunilha, etc.

Agricultor apaixonado por Fusca

Olha que interessante oque este agricultor fez, adaptou a carroceria de um Fusca em cima do Chassi de um Trator e devenvolveu um puxador de pulverizador. O Incrível é que ele diz que ficou melhor e mais bonito do que um Uniport e do que qualquer Parruda.
Agricultor criativo !
Carroceria de Fusca: R$ 500,00
Chassi de Trator: R$ 5.000,00

Ter um FuscaTrator: NÃO TEM PREÇO !

Lombada na Estrada do Mato Grosso

Achei interessante esta foto tirada pelo meu amigo Rafael Salerno, parece um Quebra-molas, mas não é.
Será que esta aí é a Anaconda ? kkkk

Censo Agropecuário de 2006 mostram que a área de lavouras no país aumentou 83,5% em relação ao Censo de 1996.

Resultados preliminares do Censo Agropecuário confirmam expansão da fronteira agrícola na região Norte.
Os resultados preliminares1 do Censo Agropecuário de 2006 mostram que a área de lavouras no país aumentou 83,5% em relação ao Censo de 1996, enquanto a de pastagens reduziu-se em aproximadamente 3,0%, confirmando um modelo de desenvolvimento do setor com expansão das fronteiras agrícolas . Na Região Norte, foi verificado o maior aumento relativo na área de lavoura 2, 275,6%. Os menores incrementos foram observados no Sudeste (50,0%) e no Sul (48,8%), Regiões de ocupação mais consolidada. Num patamar intermediário, estão as Regiões Centro-Oeste (95,6%) e Nordeste (114,7%). Especialmente no Nordeste, o crescimento de 114,7% verificado na área de lavoura pode ter decorrido de mudanças metodológicas entre os dois Censos. O Censo aponta, também, substituição das áreas de pastagem por lavouras, na década 1996-2006, em razão da progressiva inserção do país no mercado mundial de produção de grãos (especialmente a soja) e da intensificação da pecuária. Os outros grandes números indicam, na década 1996-2006, aumento de 7,1% no número de estabelecimentos agropecuários, redução de 8,5% do pessoal ocupado e aumento dos principais rebanhos: bovinos (11,0%), suínos (14,9%) e aves (73,2%). A divulgação dos resultados definitivos está prevista para outubro de 2008.O Censo verificou crescimento da participação relativa da área de lavoura em relação às áreas de pastagem e florestas que, em 1970, era de 4,5; em 1995, 4,2; e passou para 2,2 em 2006. Vale destacar que, embora os resultados sejam preliminares, a alteração de patamar na relação entre área de lavouras e área de pastagens é muito significativa e representa uma grande mudança na utilização das terras do país.Nota do Blog: Cresceram também as áreas de floresta e Mata Nativa!

Feliz 2008 !

Nós do Site Agricultura no Maranhão desejamos a todos os nossos amigos agricultores e profissionais da área um Feliz Ano Novo !

Que em 2008 as nossas lavouras sejam ainda mais produtivas e que Deus nos dê muita Saúde e Força para continuarmos trabalhando e produzindo alimentos para suprir as nessecidas do Mundo.
Fome se combate com Agricultura Forte !

Feliz 2008 !