Engenheiro Agrônomo Disponível para o Mercado de Trabalho

O Eng. Agronomo Carlos Eduardo Pires está em busca de oportunidade de trabalho em Fazenda de produção de grãos ou em Empresa de Insumos Agrícolas. O mesmo tem vasta experiência em tratos culturais de lavouras de soja, milho, sorgo, arroz, etc...
Carlos Eduardo tem 27 anos, é natural de Londrina-PR e se formou na Universidade Federal de Viçosa - MG. Ele já trabalhou em empresas como: Aprosoja, Cooperativa Integrada, Fazenda e além disso já fez alguns trabalhos para a Embrapa Soja relacionados à Fitopatologia.
Apesar de jovem, Carlos Eduardo tem um ótimo senso de liderança e também espírito de trabalho em equipe e é por isso que o nós do Site "Agricultura no Maranhão" indicamos este profissional que tem um ótimo perfil e disponibilidade imediata para aprender e assumir novos desafios.
Contato: (43) 3337-0578 ou (43) 9994-0321

Perspectivas de Mercado da Soja

Desde que a safra de grãos 2010 começou em Balsas - MA, em meados de fevereiro, temos assistido uma sucessiva queda nos preços das principais comodites, oque é natural, afinal, quando a oferta passa a ser maior que a procura, a tendência é a queda natural dos preços.
Vale lembrar que me refiro tanto aos preços de exportações de grãos, quanto aos preços praticados no mercado interno. Pois bem, oque observei ao longo dos cinco últimos anos em que tenho participado ativamente deste mercado de grãos no Sul do Maranhão é que de Fevereiro a Junho os preços das comodites, soja e milho caem vertiginosamente e o motivo já mencionei acima (a lei da oferta x procura), no entanto, percebemos que dos meses de julho a janeiro a alta dos preços de grãos ocorre quase que diariamente.
Um exemplo disso é a Soja, que em janeiro deste ano atingiu em seu pico máximo o preço de R$ 53,00 por saca em Balsas – MA, já em fevereiro quando a safra começava, vimos o preço cair na primeira semana para R$ 50,00, no dia 15 de fevereiro compramos soja a R$ 49,00, no dia 01 de março os preço médio praticado já era de R$ 40,00 e pra encurtar a conversa, afirmo que em 25 de março de 2010, no augi da colheita, o preço da Soja já estava em R$ 30,00 por saca.
Pois bem, é impressionante o dinamismo do mercado de grãos que embora quem dita as “regras” seja a Bolsa de Chicago nos EUA (CBOT), o mercado interno também influencia nos preços praticados pela soja aqui do Nordeste, afinal, o consumo de grãos no Nordeste é muito grande se comparado à sua capacidade de produção, que diga-se de passagem que é bem limitada em função da falta de clima e de solo apropriado.
Todos nós que trabalhamos no mercado de grãos sabemos que os preços das comodites se dão por: CBOT + Premio, ou seja, nada mais é do que a lei da oferta e da procura, pois, tudo influencia para a formação do preço: a qualidade do produto, a quantidade do lote, as expectativas da safra nacional, as expectativas da safra internacional (não só dos EUA, mas mundial), a logística, a distancia de onde está o produto em relação ao seu destino final, em fim, tem toda uma cadeia complexa que estabelece o preço final do produto praticado dia a dia e talvez seja por este motivo que os preços variam tanto a cada semana e é aí que agente enxerga claramente os resultados de uma coisa fantástica chamada GLOBALISAÇÃO (todas as informações disponíveis a todas as pessoas do mundo inteiro ao mesmo tempo).
Para concluir, exemplifico mais uma vez com a soja, que já estamos assistindo a sua alta no mercado mostrando os preços praticados hoje (31 de agosto) é de média de R$ 42,00 por saca e na minha visão eu não tenho dúvidas de que pela escassez de soja disponível deste ano os preços chegarão a R$ 50,00 por saca antes do final do mês de dezembro.
Já para o ano de 2011, prefiro esperar mais um pouco antes de arriscar as minhas previsões.
Autor: Claudeir Pires – (sojapires@hotmail.com)

A Corretora SOJA PIRES se consolida no Nordeste Brasileiro

A Soja Pires Ltda se destaca na comercialização de Milho, Soja, Milheto e Sorgo, fornecendo estas matérias-prima para fábricas de rações, aviários, granjas, indústrias de bio-diesel e revendedores de milho ensacado.

Sediada na cidade de Balsas - MA (polo de produção de grãos) a empresa fornece grãos para os estados: Ceará, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Tocantins, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Além de vender grãos, a corretora Soja Pires se responsabiliza pelo transporte e entrega dos seus produtos em seu destino final, assegurando assim a qualidade dos seus produtos e a satisfação dos seus clientes.

Portanto, precisou de Soja, Milho ou qualquer outro cereal em grão, ligue para a Soja Pires Corretora de Grãos e consulte os preços CIF ou FOB.

Contato: (99) 3541-8051 ou (99) 8839-8051
e-mail: sojapires@hotmail.com

Transgênicos são bons para o agricultor e o ambiente, diz estudo nos EUA

Relatório científico alerta, porém, para o crescimento da resistência de pragas a herbicidas
Culturas geneticamente modificadas são lucrativas para os fazendeiros e podem ajudar a proteger o meio ambiente e as pessoas de uma overdose de pesticidas, disse um comitê de especialistas nessa terça-feira, 13.Mas existe o risco de que as pragas estejam desenvolvendo resistência ao Roundup, o herbicida usado para tratar campos cultivados com um certo tipo de planta transgênica, acrescentaram os pesquisadores.E a tecnologia da modificação genética não está sendo explorada o suficiente, em vista dos benefícios potenciais que possui, acrescenta o comitê do Conselho nacional de Pesquisa dos EUA."Estamos vendo evidências sólidas de que a resistência das pragas ao glifosfato está aumentando. Isso requer atenção séria", disse David Ervin, da Universidade Estadual do Oregon em Portland, que presidiu o comitê.Glifosfato é o principal ingrediente do herbicida Roundup, da Monsanto.A empresa criou várias culturas geneticamente modificadas para resistir ao efeito do produto que, segundo Ervin, substituiu agrotóxicos mais perigosos para a saúde humana.Nove pragas nos EUA desenvolveram resistência ao glifosfato em áreas onde culturas transgênicas são plantadas, em comparação com sete em áreas onde a modificação genética não é usada."Fazendeiros que adotaram culturas geneticamente modificadas têm experimentado custos de produção mais baixos e obtido produção maior, em muitos casos graças a um controle de pragas mais eficiente e perdas menores para insetos", diz o relatório do Conselho, que faz parte das Academias Nacionais de Ciência que aconselham o governo federal."Fazendeiros e seus empregados não apenas enfrentam uma exposição reduzida aos produtos químicos nocivos presentes em alguns herbicidas e inseticidas que eram usados antes da introdução das lavouras geneticamente modificadas, como passam menos tempo nos campos aplicando pesticidas".Ervin disse que o comitê não avaliou as questões de saúde ou segurança, que foram cobertas em relatórios anteriores. "Tentamos navegar pelo meio. Não quisemos ser pró ou contra", disse ele.O uso de culturas geneticamente modificadas para resistir a pesticidas também permite que os agricultores dependam menos de práticas que empobrecem o solo e causam erosão, afirma o relatório.Até agora, os genes que produzem resistência a pesticidas ainda não foram assimilados por plantas silvestres nos Estados Unidos, o que poderia criar superpragas, afirma o relatório, lembrando, porém, que o risco permanece.BRASILNo Brasil, o plantio e comercialização de variedades transgênicas depende da aprovação de órgãos do governo federal - a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e o Conselho Nacional de Biossegurança.O uso desse tipo de planta é duramente criticado por ambientalistas, que temem o impacto ecológico das variedades modificadas e alertam para as incertezas quanto ao impacto das plantas transgênicas na saúde humana, muito embora não exista confirmação de efeitos nocivos.No Brasil, produtos que contêm uma proporção de transgênicos superior a 1% devem apresentar um selo especial, para informação do consumidor.

Analistas acreditam em queda nos preços dos fertilizantes No primeiro trimestre de 2010, os produtos a base de nitrogênio subiram cerca de 30%


O preço do fertilizante, que subiu no início desse ano, deve voltar a cair e se manter abaixo dos valores praticados no ano passado. É o que esperam consultores de mercado. Na revenda onde o produtor faz as compras, o adubo subiu 24% de dezembro de 2009 a março desse ano. Os gastos com fertilizantes costumam ser maiores no caso da laranja, comparados com os grãos. Segundo os citricultores, além do adubo no solo, também precisam ser feitas várias aplicações de adubos foliares ao longo do ano. E quem vende laranja de mesa acaba gastando ainda mais, já que o fruto tem que chegar ao mercado quase perfeito.
De acordo com a Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA Brasil), no primeiro trimestre de 2010, os produtos a base de nitrogênio subiram cerca de 30%. Nos que levam fósforo, a alta no preço chegou a 50%. Apenas os fertilizantes a base de potássio ficaram estáveis. O diretor da AMA Brasil, Eduardo Florence, afirma que a explicação está no mercado internacional. Com as safras maiores, a demanda por adubo aumentou principalmente no hemisfério norte.
– Houve no mundo todo uma retomada, um certo aquecimento da economia na Ásia, nos EUA, no mundo todo.
Mas essa alta de preços não deve durar muito tempo, avalia o consultor de mercado da Agroconsult, Cleber Vieira. Ele sugere que o produtor brasileiro espere pelo menos até junho para fazer as compras.
– A tendência é de queda a partir do momento que o plantio de encerra no hemisfério norte. A nossa expectativa é que em 2010 a média dos preços fique inferior ao que foi observado em 2009.

Políticas Públicas Promovem o uso Sustentável do Solo

“O Dia Nacional da Conservação do Solo representa mais uma oportunidade de reflexão da sociedade e governo sobre a importância de aperfeiçoar instrumentos de políticas públicas para aumentar a produtividade do solo e a competitividade do agronegócio”. A afirmação é do chefe de divisão de Agricultura Conservacionista do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Maurício Carvalho, que participou de simpósio sobre o tema, nesta quinta-feira (15), em Brasília.O planejamento de uso da terra e a adoção de tecnologias sustentáveis, adaptadas à realidade local, são indispensáveis para prevenir e reverter impactos negativos da atividade agropecuária inadequada. “Com o objetivo de viabilizar melhor uso, manejo e conservação do solo, o Mapa vem apoiando iniciativas, por meio de parcerias institucionais e financiamentos para a adoção de práticas conservacionistas, recuperação de pastagens, calagem e fertilização do solo”, explica.Segundo Maurício Carvalho, uma das técnicas agrícolas mais eficientes na conservação do solo é o Plantio Direto na Palha, que aumenta a produtividade, reduz gastos com combustível e protege o meio ambiente. “Esse sistema, revolucionário na agricultura, dispensa revolvimento do solo com o uso de grades e arados, trabalha com rotações de culturas e aumenta a matéria orgânica”, ressalta. O Programa de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também foi citado, durante o evento, como estratégia para recuperação de solos e diversificação de renda do produtor rural.O Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado há 20 anos. O Mapa instituiu a data, por meio de Lei Federal, com o objetivo de promover debates, palestras e dias de campo para discutir o tema e conscientizar a sociedade quanto ao uso sustentável do solo.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Plantio Direto e Rotação de Cultura com a Cara do Brasil

Em 1985, dez anos depois de criada a Embrapa Soja, o engenheiro agrônomo Celso de Almeida Gaudêncio colocou em prática uma pesquisa desenvolvida em Londrina que deixava os agricultores receosos: plantar sobre a palhada da lavoura anterior que, por sua vez, havia sido cultivada dentro de um sistema de rotatividade de lavouras. O medo de que o resto da colheita poderia infestar o plantio seguinte com insetos e ervas daninhas caiu por terra com o passar das safras e mostrou que os benefícios são muitos, a começar com o aumento médio comprovado de dez por cento na produtividade.
Passados 25 anos, pesquisadores da Embrapa, juntamente com o já aposentado Gaudêncio, seguem divulgando as técnicas, amparados em novos argumentos: as práticas ajudam na preservação ambiental, no controle natural de pragas, na prevenção à compactação e à erosão do solo, na redução de custos e principalmente na continuidade produtiva da propriedade. ''O plantio direto foi o primeiro passo e a rotação de cultura deu sequência a um trabalho desenvolvido ao longo dos anos e que hoje se tornou hábito nas lavouras brasileiras'', diz o pesquisador Júlio Cezar Franchini. Junto com o engenheiro agrônomo Henrique Debiasi, ele dá continuidade ao trabalho que Gaudêncio desenvolveu na Embrapa em parceria pioneira com a Cooperativa Coamo, na área de manejo de solo e fertilidade.
Segundo Franchini, a principal dificuldade atual é manter a qualidade e a eficiência do sistema de manejo. A pressão do mercado faz com que os agricultores façam a rotação de cultura apenas com soja e milho safrinha, deixando de lado opções de cobertura verde como aveia e azevém. O pesquisador também reclama do ''abandono'' do milho de verão, considerado ótima opção e que, segundo pesquisas, ampliam a produção da soja quando esta volta ao circuito. ''As escolhas atuais do agricultor rendem pouca palhada após a colheita, prejudicando a retenção de água e aumentando o ataque de pragas. Nós tentamos convencê-lo de que variações de cultivares em ambas as estações, podem render até dez sacas a mais de soja por hectare'', explica.
Outro problema identificado por Franchini e Debiasi é a compactação do solo, decorrente da concentração de operações em períodos chuvosos. Nos últimos anos, as colheitas estão cada vez mais concentradas entre janeiro e fevereiro. Além de colher a lavoura e deixar o campo exposto, o uso intensivo de caminhões e tratores sobre o solo úmido piora a situação.
Além de trabalhar na conscientização dos agricultores sobre estes problemas, a Embrapa também vem ampliando ao longo dos anos a estrutura do sistema com experimentos positivos na integração lavoura e pecuária, principalmente nas regiões norte e noroeste do Paraná. A idéia é simples: ao usar cobertura verde garante a proteção e recomposição do solo e ainda oferece alimentação para o gado. ''Levantamentos mostram que o risco de investimento na agricultura chega a 60%, enquanto que na pecuária, é de 40%. Ao juntar as atividades na propriedade, o risco cai para 25%. Os números são tão positivos que iniciamos, em 2006, experimentos com forrageiras tropicais'', diz Franchini, referindo-se ao consórcio entre braquiárias e milho safrinha. Na região entre Maringá e Cianorte, mais de 40 mil hectares já adotaram o consórcio.
Para o futuro, o sistema ideal será o consórcio lavoura-pecuária-floresta, já que o valor da madeira tem aumentado a cada ano no mercado. ''O Paraná sempre foi destaque nacional no desenvolvimento de sistemas de manejo. Um trabalho que começou lá atrás, com o Celso Gaudêncio, e que agora segue com parcerias entre Embrapa, Iapar, universidades, cooperativas e técnicos da Emater'', informa Franchini.
Fonte: www.agropecuarianoms.blogspot.com

Preço agrícola acumula alta de 0,94% em 12 meses,diz FGV


De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam aumentos de 3,50% no ano e de 0,94% em 12 meses. Já os preços dos produtos industriais registraram taxas positivas de 2,69% no ano e de 0,74% em 12 meses.
O IPA-DI acumula altas de 2,88% no ano e de 0,79% em 12 meses até março, informou a FGV. Nesta quinta, dia 8, a instituição anunciou o IGP-DI do mês passado - sendo que o IPA-DI representa 60% do total do IGP-DI.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais apresentaram aumentos de 3,76% no ano e de 3,99% em 12 meses. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram elevações de 3,25% no ano e de 0,43% em 12 meses. Já os preços das matérias-primas brutas acumulam alta de 0,99% no ano, mas ainda registram queda de 3,05% em 12 meses.
Ao comentar o cenário da inflação no mês de março, a FGV também revelou a análise de preços por produtos. As mais expressivas altas de preço foram registradas em tomate (71,71%); leite in natura (8,39%); e feijão em grão (26,04%). Já as mais significativas quedas de preço, no atacado em março, foram registradas nos preços de soja em grão (-5,93%); álcool etílico anidro (-13,73%); e farelo de soja (-16,87%).
Fonte; fundacao Gertulio Vargas (FGV)

EUA começa a cumprir acordo firmado com o Brasil


O governo Barack Obama ignorou as reclamações do Congresso dos Estados Unidos e começou a cumprir o acordo com o Brasil. A partir desta quinta, dia 8, estão suspensos os pagamentos do programa de garantia de crédito à exportação agrícola previstos para este ano. Nesta quarta, 7, senadores americanos afirmaram que mudanças nos subsídios só poderiam ocorrer em 2012.
O Departamento de Agricultura dos EUA informou que os produtores teriam até o meio-dia desta quinta para garantir empréstimos nas condições atuais. Segundo comunicado do órgão, os recursos voltarão a ser oferecidos, mas com novos juros. Dos US$ 5,5 bilhões previstos para 2010, os EUA liberaram US$ 2,8 bilhões até o início da semana.
É a primeira medida concreta dos americanos para modificar os subsídios após o acordo selado com o Brasil na segunda, dia 5. Os EUA se comprometeram a suspender o programa enquanto negociam com os brasileiros juros menores e prazos mais curtos para o financiamento da exportação agrícola.
Se realmente mudarem o programa, os americanos vão desestimular a exportação, o pode elevar as vendas brasileiras de algodão, soja, carne de frango e carne suína - produtos em que o Brasil concorre com os EUA no mercado. O programa de garantia à exportação vale para todas as commodities agrícolas.
— O Congresso estava ameaçando, mas os americanos fizeram o que haviam prometido — disse Pedro de Camargo Neto, ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e mentor do painel do algodão.
O governo brasileiro adiou para 22 de abril a retaliação contra produtos americanos. Se tudo caminhar bem, mais 60 dias serão concedidos para chegar a um acordo definitivo. A Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou o Brasil a retaliar, depois que os EUA se recusaram a tirar os subsídios considerados ilegais pelo órgão em um processo vencido pelo país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oportunidade de Negócio

Surge aqui uma ótima oportunidade de investimento em um negócio Rentável e Lucrativo.
Trata-se da Comercialização de Soja e Milho.
A empresa SOJAPIRES - Corretora de Grãos está buscando um parceiro para o seu fortalecimento de capital e aumentar a sua participação no mercado da comercialização soja e milho. Hoje a Empresa atua comprando grãos dos agricultores da região sul do Piaui e do Maranhão e comercializa com Avicultores de todo o Nordeste, traduzindo isto em volumes, a empresa embarca semanalmente cerca de 10 mil sacas de grãos geralmente para os estados do Pernambuco, Ceará e Paraíba.
Estes estados consomem juntos cerca de 1 milhão de sacas de grãos (soja e milho) por semana e há um déficit muito grande de comercializadores destes dois produtos, deixando assim uma lacuna, ou seja, surge ai uma grande oportunidade de negócio.
O forte da empresa SOJAPIRES é o seu conhecimento do negócio, pois já atua a 7 anos comprando soja e milho dos produtores rurais do Piaui e Maranhão e além de sua extensa Carteira de Clientes e fornecedores, a empresa tem um cadastro com quase todos os produtores rurais destes dois estados e também tem em seu banco de dados todos os avicultores do Nordeste.
Assim, fica aqui o convite e a dica desta ótima oportunidade de se associar a uma empresa séria, sólida e lucrativa.
Ass.: Claudeir Pires
Sojapires - Corretora de grãos
Rua Santo Amaro, 53A - Bairro Santo Amaro
Balsas - MA

Contato: 99-3541-8051 ou 99-8839-8051

e-mail: sojapires@hotmail.com

Será que voce não é um "Sr. Oliveira" ?


Imagine-se um hipotético indivíduo que doravante chamaremos de Sr. Oliveira.

O Sr. Oliveira é um homem comum. É um pai de família. Habita uma região metropolitana que poderia ser São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte ou Recife ou alguma outra grande cidade. Tem um emprego em uma instituição financeira, ou em uma revendedora de peças por exemplo. Pertence àquela classe média ligeira, que além de trabalhar 4 meses por ano de graça para o governo esforça-se para pagar as contas de aluguel, escola, natação e inglês dos filhos, plano de saúde, o guarda da rua e outros pormenores no fim do mês.O Sr. Oliveira levanta-se de manhã e veste-se com roupas de algodão, algodão esse crescido nos campos de Chapadão do Sul, MS e processado em Blumenau, SC. Talvez esteja um pouco frio, e ele use um pulôver de lã de carneiros criados em Pelotas, RS e fabricado em Americana, SP. Calça seus sapatos de couro vindo de bois do Mato Grosso, e fabricados em Novo Hamburgo, RS.

Ele toma café da manhã, com ovos vindos de Bastos, SP, leite de uma cooperativa do Rio de Janeiro, broa de milho colhido em Londrina, PR, um mamão vindo do Espírito Santo, suco de laranja de Araraquara, SP e um cafezinho vindo direto de São Lourenço, MG.Ele lê um jornal, impresso em papel feito de eucalipto crescido em Três Lagoas, MS.

O Sr. Oliveira entra em seu carro, abastecido com álcool de cana de açúcar produzida em Piracicaba, SP, com pneus de borracha saída dos seringais de São José do Rio Preto, SP.

Enquanto ele vai ao trabalho, a Sra. Oliveira vai às compras nos supermercados do bairro, sempre pesquisando os melhores preços das frutas, das verduras e da carne para não apertar o orçamento familiar.No almoço, o Sr. Oliveira come um filé de frango criado no Paraná, alimentado com soja de Goiás e milho do Mato Grosso, com molho de tomate de Goiás. Tem arroz do Rio Grande do Sul, feijão dos pivôs do oeste baiano. Tem salada das hortas de Mogi das Cruzes, SP. Suco de uvas do Vale do São Francisco e de sobremesa goiabada feita com goiabas de Valinhos, SP e açúcar de Ribeirão Preto, SP, e queijo de Uberlândia, MG. Outro cafezinho dessa vez da Bahia.Hoje a noite é de comemoração. Sua empresa fez um corte de pessoal mas felizmente o Sr. Oliveira manteve o emprego. Ele leva a esposa jantar fora. Vinho do Vale dos Vinhedos gaúcho. Presuntos e frios de porco criado em Santa Catarina, alimentado com soja paranaense, filet mignon de bois criados no Sul do Pará. Chocolate produzido com cacau do sul da Bahia. E outro café de Minas, adoçado com açúcar pernambucano.O Sr. Oliveira é um homem razoavelmente informado e inteligente. No dia seguinte ele lerá os jornais novamente. Pelos jornais ele ficará sabendo que há conflitos em terras indígenas recentemente demarcadas e fazendeiros cujas famílias foram incentivadas a ocupar aquelas terras há décadas atrás. Pelos jornais ele ficará sabendo que a pecuária é a maior poluidora do país (embora ele mesmo tenha o sonho de um dia abandonar a cidade poluída e viver no campo por uma qualidade de vida melhor). Pelos jornais ele tem notícias de invasões de terras, de conflitos agrários, de saques e estradas bloqueadas (o Sr. Oliveira é a favor da reforma agrária, embora repudie a violência). Pelos jornais ele toma conhecimento de ações do Ministério Público contra empresas do agronegócio (ele não entende que mal há em empresas que ganham dinheiro). Pelos jornais ele acha que a Amazônia está sendo desmatada por plantadores de soja e criadores de boi.Mas o Sr. Oliveira pensa que isso não tem nada a ver com ele.Pois eu gostaria de agarrá-lo pela orelha, e gritar bem alto, de megafone talvez, não um, nem dez, mas mil megafones que TUDO ISSO É PROBLEMA DELE SIM!Gostaria de lhe dizer que a agropecuária está presente em todos os dias da vida dele.Gostaria de lhe dizer que o agronegócio gera um terço do PIB e dos empregos do país. Gostaria de lhe dizer que quem diz que a pecuária polui mente descaradamente.Gostaria de lhe dizer que o maior desmatador da Amazônia é o INCRA, que com o dinheiro dos impostos dele sustenta assentamentos que não produzem absolutamente nada, condenando uma multidão de miseráveis manipulados por canalhas balizados por uma ideologia assassina à eterna assistência do Estado.Gostaria de lhe dizer que estes mesmos canalhas estão tentando, sob a palatável desculpa dos direitos humanos, acabar com o direito de propriedade, arruinando qualquer futuro para o agronegócio brasileiro.Gostaria de lhe dizer, que os mesmos canalhas querem fechar índios que há 5 séculos estão em contato com brancos em gigantescos zoológicos onde eles estarão condenados à miséria e ao suicídio.Gostaria de lhe dizer que índios são 0,5% da população brasileira e não obstante são donos de 13% do país.Gostaria de lhe dizer que querem transformar 2/3 do país em reservas e parque que estão sendo demarcados sobre importantes reservas minerais e aqüíferos subterrâneos essenciais para o futuro do país.Gostaria de lhe dizer que a agricultura ocupa apenas 7,5% da superfície do país, e que mesmo assim somos os maiores exportadores do mundo de carne, soja, café, açúcar, suco de laranja e inúmeros outros produtos.Gostaria de lhe dizer que podemos dobrar ou triplicar a produção pecuária do país sem derrubar uma árvore sequer.Gostaria de lhe dizer que produtores rurais não são a espécie arrogante e retrógrada que os canalhas dizem que são. São gente que está vivendo em lugares onde você não se animaria a viver, transitando por estradas intransitáveis e mortais, acordando nas madrugadas para ver nascer um animal, rezando para chover na hora de plantar e para parar de chover na hora de colher, com um contato e um conhecimento da natureza muito maior do que o seu. São gente cujos antepassados foram enviados às fronteiras desse país para garantir que esse território fosse nosso, foi gente incentivada a abrir a mata, abrir estradas, plantar e colher, às vezes por causa do governo, às vezes apesar dele.Gostaria enfim de gritar a plenos pulmões, que qualquer problema que afete um produtor rural, uma empresa rural, uma agroindústria É UM PROBLEMA DELE, DO PAÍS E DO MUNDO.Sim, porque no mesmo jornal que o Sr. Oliveira leu, há uma nota de rodapé que diz que há 1 bilhão de pessoas no mundo passando fome.E grito finalmente para o Sr. Oliveira e tantos outros iguais a ele: ABRA OS OLHOS! e desconfie daqueles que querem transformar o agronegócio em uma atividade criminosa.