Ferrugem - Esta Doença nunca atacou as nossas lavouras


Graças a Deus ou às correntes de ar como dizem alguns pesquisadores, aqui na Região de Chapadinha-MA nunca foi constatado nenhum caso de Ferrugem nas lavouras.

Até temos um outro problema de fungo conhecido como "Mela" (Rhizoctonia solani), mas este tem sido controlado preventivamente com fungicidas a base de "Triazol com Strubilurina".

Esperamos que a Ferrugem não chegue por aqui, pois, sabemos da severidade desta doênça e dos danos econômicos que ela causa as lavouras.

Aqui se Faz Plantio Direto


O Plantio Direto já é uma prática bastante difundida nas fazendas do Baixo Parnaíba, apesar de serem em sua grande maioria áreas novas (menos de 5 anos de cultivo), muitas fazendas já descobriram que para se ter uma boa produtividade neste solo arenoso a saída é o Plantio Direto, seja ele feito com palhada de milheto, palhada de Brachiária e até mesmo palhada de ervas daninhas. As vantagens do Plantio Direto são inúmeras em relação ao Plantio Convencional, mas vale destacar que a conservação do solo evitando erosão, drenagem, retenção de umidade no solo, equilíbrio no controle de fungos são fatores significativos para o aumento da produtividade.

Pioneirismo tem Seu Preço



Esta foto mostra claramente uma das dificuldades que o agricultor enfrenta quando se é Pioneiro e Desbravador numa região de Fronteira Agrícola.


Trata-se do nosso companheiro Augusto Valdemar Bilibio (Guto) proprietário da Fazenda Quarta Estância na cidade de Afonso Cunha-MA a 65 Km de Chapadinha atravessando Rio Munin sobre a ponte encoberta pela agua. Desde que chegou no Maranhão, um dos desafios enfrentados pelo Guto tem sido a má condições das estradas entre as cidades de Afonso Cunha e Chapadinha e olha que este agricultor vem tentando melhorar a estrada de acesso entre essas duas cidades investindo recursos próprios, já que os prefeitos destas duas cidades alegam que os recursos dos municípios são insuficientes para manter a conservação dessa estrada.


Mas o Guto é Brasileiro e não desiste nunca.


Veja na foto a seguir que lavoura linda ele te na Fazenda dele, mesmo com dificuldades de acesso.


A palavra de ordem é: Diversificação

Esta Foto mostra uma Lavoura de Milho consorciada com plantio de Brachiária.
Fonte da Foto: Rafael Salerno - www.plantadiretobrasil.blogspot.com

Produtor de PI e MA aprova integração lavoura-pecuária

O sistema integrado lavoura-pecuária está sendo aprovado pelos produtores dos cerrados do Piauí e Maranhão. Os resultados do segundo ano do projeto de transferência de tecnologias desenvolvido pela Embrapa Meio-Norte, são considerados expressivos.Uma unidade demonstrativa implantada na fazenda Nova Zelândia, no município de Uruçuí, a 490 quilômetros ao sul de Teresina, por exemplo, teve um desempenho considerado excelente. A produtividade de forrageira – 43 toneladas de massa verde por hectare – possibilitou uma carga de lotação de 2,15 animais. Cada animal entrou no sistema pesando 10 arrobas de carcaça, em média, e saiu, após 170 dias, com um peso de 14,4 arrobas. O ganho de peso por animal foi de 44 por cento, e 9,4 arrobas por hectare. Já na fazenda Santa Luzia, no município de São Raimundo das Mangabeiras, a 750 quilômetros ao sul de São Luis, o sucesso se repetiu. Com a mesma taxa de lotação animal usada em Uruçuí, o ganho de peso foi de 3,8 arrobas por animal, e de 8,5 arrobas por hectare. Neste caso o período de experimento foi menor: apenas 93 dias.A média geral de lotação animal no cerrado brasileiro, segundo um estudo da Embrapa, é de apenas 0,4 animal por hectare-ano. Essa baixa lotação, de acordo com o mesmo estudo, impede o País de faturar, em média, todo ano, nada menos do que U$ 1 bilhão. O Brasil tem potencial para uma lotação de 1,8 animal por hectare-ano, segundo o estudo.EstabilidadeO primeiro ano de desenvolvimento do sistema integrado lavoura-pecuária nos cerrados do Piauí e Maranhão apresentou também boas médias de produtividade. Vejamos: na fazenda Nova Zelândia, os 80 hectares plantados com milho em consórcio com capim Braquiária resultou em 5,4 toneladas de milho por hectare, mesmo com um veranico de 26 dias. Já na fazenda Santa Luzia o resultado foi ainda melhor: em 146 hectares de milho consorciado com capim Braquiária, a produtividade atingiu a média de 8,5 toneladas por hectare, cujo rendimento foi similar ao milho em cultivo solteiro.Na mesma fazenda Santa Luzia, em 43 hectares de palhada de Braquiária, foi plantado soja em semeadura direta sobre a palhada do ano anterior. O resultado foi positivo: 3,4 toneladas por hectare, enquanto que a média geral da produtividade de soja na fazenda foi de 3,12 toneladas por hectare na mesma safra. Isso comprova o sucesso da rotação soja, milho e pasto.Mas para compreender melhor esses resultados é preciso conhecer o sistema. Vamos lá: a integração lavoura-pecuária consiste na diversificação da produção, buscando o aumento e a eficiência na utilização dos recursos naturais e a preservação do meio-ambiente. O resultado é o incremento da produtividade e a conseqüente melhoria da renda do agricultor, além da estabilidade dele no campo.O consórcio de culturas ou cultivos múltiplos permite durante o ano e em uma mesma área, a produção de grãos no período das chuvas, que no Piauí e Maranhão é de novembro a abril, e de forrageira para o gado bovino na entressafra – de maio a outubro -, além de palhada em quantidade e qualidade para a viabilidade de um sistema de plantio direto.Com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia – R$ 54 mil -, através da Financiadora de Estudos e Projetos, FINEP, esse projeto de transferência de tecnologia entra em 2007 no seu terceiro e último ano, conduzido pelo engenheiro agrônomo Marcos Lopes Teixeira e os pesquisadores Hoston Tomás Nascimento, Raimundo Bezerra Neto e Diógenes Manuel. Em parceria com os produtores e entidades públicas e privadas do agronegócio da região, a Embrapa Meio-Norte vem desenvolvendo cursos de capacitação em assistência técnica. Um novo projeto para levar à frente o trabalho já foi apresentado ao Banco do Nordeste.

Plantar para Alimentar o Mundo


O Avanço da Agricultura no Baixo Parnaíba

O avanço da Agricultura no Baixo Parnaíba tem sido surpreendente, principalmente com a cultura da Soja, Milho e Arroz.
A Tecnologia responsável pelo avanço da Agricultura na Região de Chapadinha tem resultado em recordes de produtividade safra após safra, onde os agricultores lançam mão de recursos como adubação com fertilizantes minerais, manejo de pragas e ervas daninhas com produtos fitossanitários e uma série de tratos culturais acompanhados de assistência técnica de Engenheiros Agrônomos e Técnicos Agrícola.

Além disso, é notório o avanço de novas áreas de cultivo de grãos na Região, hoje já se cultiva cerca de 40 mil hectares no Baixo Parnaíba sendo que destes são aproximadamente 27 mil hectares de Soja, 3 mil hectares de Milho, 6 mil hectares de Arroz e mais 4 mil hectares de outros produtos variados incluindo as culturas de Mandioca, feijão e outras mais.

As lavouras de soja, principal cultura da Região, foram plantadas a partir de 01 de fevereiro de 2007 e seguem com boas perspectivas para sua colheita a partir do mês de maio. De acordo com alguns agricultores, de um modo geral, as lavouras neste ano estão muito mais bonitas do que as lavouras da safra anterior e oque é melhor, apesar do cambio baixo, a cotação do grão em dólar está bem favorável a gerar bons lucros nesta safra.
Vale lembrar que devido ao emprego de Tecnologia o crescimento em produtividade tem sido evidente a cada ano nas lavouras de soja. Na safra 2004/05 a média geral de produtividade da região foi de cerca de 44 Sacas por hectare, já na safra 2005/06 a média de produtividade geral foi de cerca de 47 sc/ha e a expectativa para a safra 2006/07 é de superar as 50 sc/ha.

Quanto ao milho, apesar da região não ser tão favorável a esta cultura devido à baixa altitude, nota-se que o crescimento em produtividade tem deixado os agricultores bem satisfeitos com esta cultura, este aumento de produtividade tem ocorrido principalmente pelo plantio de cultivares de alta carga genética (Sementes de milhos Híbridos Simples). Além disso, os preços da saca de milho nunca estiveram tão favoráveis aos agricultores como agora, já que além de ração animal e alimentação humana se utiliza cada vez mais o milho para produção de Etanol (Álcool Combustível).

O arroz plantado nesta região do Maranhão tinha apenas um destino, uma usina de beneficiamento da Cidade de Miguel Alves-PI, mas agora uma boa notícia, acaba de ser instalada na cidade de Itapecuru-Mirim-MA uma nova e moderna usina de beneficiamento de arroz, com isso os agricultores daqui tem mais uma opção para comercialização de suas safras. Quanto aos preços, estes também estão favoráveis para os agricultores, pois, hoje a saca de 60 quilos está sendo comercializada a R$ 30,00, ou seja, 35% a mais do que no ano passado.

Assim, além de novos investidores que chegam todos os anos ao Baixo Parnaíba atraídos pela ótima logística desta região, já é notório que também os agricultores nativos estão adotando o emprego de novas tecnologias e percebendo que a agricultura mecanizada traz ótimos resultados de produtividade e faz com que o pequeno agricultor produza sempre no mesmo lugar, evitando assim que ele faça “roça no toco” a cada ano num lugar diferente, o que representa mais trabalho para desmatar manualmente uma nova área de terra todos os anos.


É a Tecnologia a serviço da produção de alimentos para uma população mundial que cresce aceleradamente.

Autor: Claudeir Pires
Formação: Administrador em Agronegócios (UFMG)

Aqui está a Cultivar DOW 8480

Campo Experimental de Milhos de Alta Tecnologia




Aqui estão alguns ensaios de milho de alta tecnologia, são Híbridos Simples da Dow AgroSciences e da Syngenta, por enquanto todos estão respondendo muito bem aos testes iniciais, agora é só esperar a colheita e comparar a produtividade entre as cultivares testadas.