Desde que a safra de grãos 2010 começou em Balsas - MA, em meados de fevereiro, temos assistido uma sucessiva queda nos preços das principais comodites, oque é natural, afinal, quando a oferta passa a ser maior que a procura, a tendência é a queda natural dos preços.
Vale lembrar que me refiro tanto aos preços de exportações de grãos, quanto aos preços praticados no mercado interno. Pois bem, oque observei ao longo dos cinco últimos anos em que tenho participado ativamente deste mercado de grãos no Sul do Maranhão é que de Fevereiro a Junho os preços das comodites, soja e milho caem vertiginosamente e o motivo já mencionei acima (a lei da oferta x procura), no entanto, percebemos que dos meses de julho a janeiro a alta dos preços de grãos ocorre quase que diariamente.
Um exemplo disso é a Soja, que em janeiro deste ano atingiu em seu pico máximo o preço de R$ 53,00 por saca em Balsas – MA, já em fevereiro quando a safra começava, vimos o preço cair na primeira semana para R$ 50,00, no dia 15 de fevereiro compramos soja a R$ 49,00, no dia 01 de março os preço médio praticado já era de R$ 40,00 e pra encurtar a conversa, afirmo que em 25 de março de 2010, no augi da colheita, o preço da Soja já estava em R$ 30,00 por saca.
Pois bem, é impressionante o dinamismo do mercado de grãos que embora quem dita as “regras” seja a Bolsa de Chicago nos EUA (CBOT), o mercado interno também influencia nos preços praticados pela soja aqui do Nordeste, afinal, o consumo de grãos no Nordeste é muito grande se comparado à sua capacidade de produção, que diga-se de passagem que é bem limitada em função da falta de clima e de solo apropriado.
Todos nós que trabalhamos no mercado de grãos sabemos que os preços das comodites se dão por: CBOT + Premio, ou seja, nada mais é do que a lei da oferta e da procura, pois, tudo influencia para a formação do preço: a qualidade do produto, a quantidade do lote, as expectativas da safra nacional, as expectativas da safra internacional (não só dos EUA, mas mundial), a logística, a distancia de onde está o produto em relação ao seu destino final, em fim, tem toda uma cadeia complexa que estabelece o preço final do produto praticado dia a dia e talvez seja por este motivo que os preços variam tanto a cada semana e é aí que agente enxerga claramente os resultados de uma coisa fantástica chamada GLOBALISAÇÃO (todas as informações disponíveis a todas as pessoas do mundo inteiro ao mesmo tempo).
Para concluir, exemplifico mais uma vez com a soja, que já estamos assistindo a sua alta no mercado mostrando os preços praticados hoje (31 de agosto) é de média de R$ 42,00 por saca e na minha visão eu não tenho dúvidas de que pela escassez de soja disponível deste ano os preços chegarão a R$ 50,00 por saca antes do final do mês de dezembro.
Já para o ano de 2011, prefiro esperar mais um pouco antes de arriscar as minhas previsões.
Vale lembrar que me refiro tanto aos preços de exportações de grãos, quanto aos preços praticados no mercado interno. Pois bem, oque observei ao longo dos cinco últimos anos em que tenho participado ativamente deste mercado de grãos no Sul do Maranhão é que de Fevereiro a Junho os preços das comodites, soja e milho caem vertiginosamente e o motivo já mencionei acima (a lei da oferta x procura), no entanto, percebemos que dos meses de julho a janeiro a alta dos preços de grãos ocorre quase que diariamente.
Um exemplo disso é a Soja, que em janeiro deste ano atingiu em seu pico máximo o preço de R$ 53,00 por saca em Balsas – MA, já em fevereiro quando a safra começava, vimos o preço cair na primeira semana para R$ 50,00, no dia 15 de fevereiro compramos soja a R$ 49,00, no dia 01 de março os preço médio praticado já era de R$ 40,00 e pra encurtar a conversa, afirmo que em 25 de março de 2010, no augi da colheita, o preço da Soja já estava em R$ 30,00 por saca.
Pois bem, é impressionante o dinamismo do mercado de grãos que embora quem dita as “regras” seja a Bolsa de Chicago nos EUA (CBOT), o mercado interno também influencia nos preços praticados pela soja aqui do Nordeste, afinal, o consumo de grãos no Nordeste é muito grande se comparado à sua capacidade de produção, que diga-se de passagem que é bem limitada em função da falta de clima e de solo apropriado.
Todos nós que trabalhamos no mercado de grãos sabemos que os preços das comodites se dão por: CBOT + Premio, ou seja, nada mais é do que a lei da oferta e da procura, pois, tudo influencia para a formação do preço: a qualidade do produto, a quantidade do lote, as expectativas da safra nacional, as expectativas da safra internacional (não só dos EUA, mas mundial), a logística, a distancia de onde está o produto em relação ao seu destino final, em fim, tem toda uma cadeia complexa que estabelece o preço final do produto praticado dia a dia e talvez seja por este motivo que os preços variam tanto a cada semana e é aí que agente enxerga claramente os resultados de uma coisa fantástica chamada GLOBALISAÇÃO (todas as informações disponíveis a todas as pessoas do mundo inteiro ao mesmo tempo).
Para concluir, exemplifico mais uma vez com a soja, que já estamos assistindo a sua alta no mercado mostrando os preços praticados hoje (31 de agosto) é de média de R$ 42,00 por saca e na minha visão eu não tenho dúvidas de que pela escassez de soja disponível deste ano os preços chegarão a R$ 50,00 por saca antes do final do mês de dezembro.
Já para o ano de 2011, prefiro esperar mais um pouco antes de arriscar as minhas previsões.
Autor: Claudeir Pires – (sojapires@hotmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário