Somos Contra a Moratória Florestal no Maranhão


Estamos prestes a sermos surpreendidos por uma Moratória Florestal por cinco anos sem Desmatamento (desmatamento zero) prevista pra ser estabelecida no relatório do Senador Aldo Rebelo para o Novo Código Florestal Brasileiro, o que para nós seria uma tragédia, já que o desenvolvimento da agricultura no maranhão estaria fadado à uma produção medíocre. Precisamos abrir novas áreas do Cerrado maranhense SIM, claro que respeitando a legislação ambiental, no entanto, tem muitas áreas de Cerrado com alto potencial produtivo que estão ociosas. O Efeito desta Moratória de 5 Anos de desmatamento Zero, seria a condenação da população maranhense a continuar com a probreza e o desemprego como sua marca registrada como já é a décadas, sem perspectivas de melhorias da sua renda percapta.
Não é isso o que nós empreendedores do Maranhão queremos, o que queremos é produzir alimentos para uma população cada vez mais ávida por comida, queremos gerar empregos, queremos gerar renda através de uma agricultura responsável e sustentável.

Autor: Claudeir Pires

18 comentários:

Unknown disse...

Meu amigo Pires, pode ter certeza que estamos juntos nessa batalha, o Maranhão, bem como outros estados e regiões circunvizinhas, não podem cruzar os braços sem reagir a mais um possível golpe contra nosso desenvolvimento agrícola e do agronegócio de nossa região, nós da A3 Agro, estamos apoiando no que for preciso para que essa MORATÓRIA, de forma alguma seja sancionada, ainda temos muito cerrado, área de pastagem que podem vir a ser desmatada sem prejudicar o meio ambiente.

Mais uma vez estamos contigo,

Victor Borges
Consultoria e soluções de marcado - A3 Agro.
Balsas - MA

Anônimo disse...

Penso que o discurso de Pires é um discurso INFELIZ por ter incluído os pobres do Maranhão, que nada ganham com a agricultura de que Pires fala.
A agricultura que avança pelos cerrados brasileiros, portanto no Maranhão, é uma agricultura empresarial que não gera empregos e muito menos contribue com o desenvolvimento das populações pobres deste sofrido Estado.
Se querem fazer um dicurso em defesa da devastação do serrado e contra a MORATÓRIA, façam, mas não façam com mentiras porque fica feio para quem escreve e para quem lê.

Desenvolvimento a qualquer preço? Não, né!

Anônimo disse...

Errata
Cerrado com "C" e não com S, como escrevi anteriormente. Esteja feita a correção.

Pires disse...

A este "anônimo" que teceu o seu comentário anteriormente saiba que é uma pena que não se manifestou, afinal, confesso que temos curiosidade em saber quem são as pessoas que acompanham o nosso blog. No entanto, saiba que respeito a sua opinião, pois, como diz o ditado: "embora eu (Pires) não concorde com a sua opinião, defenderei até a morte o seu direito de expressá-la!"
Isso sim é democracia.

Antonio disse...

Eu não concordo com o anônimo(a,
Sou da cidade de São Domingos do maranhão e lá precisa de pessoas com vontade de trabalhar na agricultura empresarial como citado,temos pai de familia que saem das nossas cidades em busca de emprego em outros estados (Mato Grosso,Goiás SP nesta mesma agricultura.

Anônimo disse...

Prezado Pires, tenho acompanhado o seu Blog e não é sempre que tem novidades, verdade seja dita, mas ainda sim eu gosto de olhar.
Sobre a sua opinião a respeito do Novo Código Florestal, em parte eu concordo com o comentarista anônimo, pois acho que os pobres maranhenses não têm sua fatia na agricultura empresarial do Estado.
Acho que o seu discurso poderia ser feito sem menção desses pobres coitados, pois eles nunca ganharam nada, tanto é que vão mesmo embora para outros Estados da federação em busca de trabalho.
Defender a agricultura empresarial dizendo que ela sustenta pobres é, lamentalvemente, uma mentira sem precedentes e você não deveria ter postado, realmente não há como acreditar numa história dessas.
Defenda seus interesses, mas sem querer induzir o leitor a acreditar em coisas visivelmente sem nexo.
Desculpe por qualquer coisa.
Att, Leitor do Blog.

Denise Arrais disse...

...Assim como quizeram desenvolver outros Estados, com o resultado de devastaçao total, empobrecimento do solo. E agora que as terras dos Estados do sul não lhes servem mais, o alvo eh o pobrezinho do Maranhão. A agricultura não resolverá os problemas do Maranhão, primeiro pq as mãos de obras qualificadas virão do sul do país assim como acontece no mato grosso, o maximo que pode acontecer são alguns empregos temporários. Temporários mesmo, já que em pouco tempo depois do empobrecimento do solo nao restará mais nada para nosso Estado

Denise Arrais disse...

Me respondam senhores, quando é que a monocultura resolve a fome de alguém? Francamente! Todos sabem que exportar é seu único objetivo.

Denise Arrais disse...

Terei imenso prazer de discutir esses comentários no meu trabalho de História da Agronomia, já que é com imenso orgulho que faço o curso de Bacharel em Agronomia, onde todos os meus companheiros de sala defendem a preservação do Meio Ambiente, a sustentabilidade, e eu em particular, a agricultura familiar, que esta sim, se tivesse assistência técnica adequada, resolveria os problemas da fome no nosso Estado..

Anônimo disse...

hoje descobri esse site.achei muito interessante moro em são domingos sc e concordo com você o brasil precisa produzir e nos agricultores devemos nos unir nessa batalha

Anônimo disse...

Tem mais é que proibir desmatamento mesmo
além de tudo o que já desmataram ainda querem mais??? tem que ir meia duzia para a cadeia!

Anônimo disse...

Os pobres do Maranhão só vão deixar de ser pobres se em vez de desmatar o pouco que resta de cerrado usarem toda a família Sarney como estrume para adubar os plantios. Êta correção orgânica porreta!

Anônimo disse...

Os pobres do Maranhão só vão deixar de ser pobres se em vez de desmatar o pouco que resta de cerrado usarem toda a família Sarney como estrume para adubar os plantios. Êta correção orgânica porreta!

Iori disse...

aAinda não entendi qual a conexão entre agronegócio da soja e desenvolvimento do Marnhão, principalmente do Baixo Parnaíba... vc poderia fazer um post explicando como se dá esse processo.
É muita falta de bom senso usar a população maranhense do interior como bode espiatório para justificar o desmatamento do cerrado.
A agricultura familiar maranhense, diferente da sul do país, é camponesa, ou seja, baseada na floresta, no extrativismo sustentável.E é justamente a monocultura da soja e do eucalipto que está eliminando-a sem em troca oferecer novas possibilidades de sobrevivencia.

Daqui a 20 anos ou menos esta terra não serve pra nada. os senhores se mandam para outras terras e fica aí a pobreza triplicada.

JOÃO SOUSA CORRÊA disse...

Os grande agricultores falam em uma vantagem na produção de alimentos que só favorece o boldo deles. Na verdade o cultivo em grandes áreas não favorece pobre nem o Estado, o dinheiro todo é "escoado" para outros Estados e só quem embolsa a grana são os grandes produtores, desmatam nossas terras e destroem nossos rios, eu quero que mostrem as fotos dos animais que foram expulsos das suas áreas de plantio, e o que foi feito com a vegetação local que protegia o solo adequadamente. Quando o solo não produzir mais como aconteceu no Sul do país, vão produzir aonde?

JOÃO SOUSA CORRÊA disse...

Os grande agricultores falam em uma vantagem na produção de alimentos que só favorece o boldo deles. Na verdade o cultivo em grandes áreas não favorece pobre nem o Estado, o dinheiro todo é "escoado" para outros Estados e só quem embolsa a grana são os grandes produtores, desmatam nossas terras e destroem nossos rios, eu quero que mostrem as fotos dos animais que foram expulsos das suas áreas de plantio, e o que foi feito com a vegetação local que protegia o solo adequadamente. Quando o solo não produzir mais como aconteceu no Sul do país, vão produzir aonde?

Anônimo disse...

Lamentável a ignorancia desse cidadão, cara um recado, para de brincar com coisa seria, que é, a vida dessas pessoas sofridas, vitimas desse sistema nefasto no qual todos nos estamos inseridos, seu capitalista sem escrupulos...

Anônimo disse...

opiniões são opiniões.. eu perdi tempo lendo umas opiniões inuteis, mas tudo bem, para essas pessoas que não enchergam um palmo na sua frente, acham que a agricultura não traz emprego para eles, não trazem alimentos, isso é um absurdo, por que hoje existe fabricas e fabricas, precisando da mão de obra de muitos desempregados? as fabricas estão fabricando carretas, para transpostar cadeiras pra passarem o dia sentado esperando o sol trocar de lado? ou para o transporte 90% agricola, as fabricas de colheitadeiras, tratores, etc etc não envolve emprego. ta certo os comentaristas ai, no sul abandonaram por que saturou a agricultura, o que tinha que ser feito foi feito, agora está se mantendo, já chegou ao topo, enquanto isso no maranhão o que tinha que ser feito, tiveram que esperar os sulistas terminarem lá em baixo para depois vir fazer aqui em cima pra eles que é o que tão fazendo hoje, se tirassem a agricultura dai, não sei o que seria do Nordeste Brasileiro hoje, e nem gostaria de saber !

Paulo André.