A suposta decisão do governo brasileiro de importar milho da Argentina, mesmo mais caro, para abastecer o Nordeste afetado pela seca é criticada por João Carlos Kopp, JC.Kopp Consult. “O Ministério da Agricultura negou as informações, mas de qualquer forma consultei alguns colegas argentinos e eles foram unânimes em afirmar que é praticamente impossível que alguém aceite”, disse o consultor.
Ele explica que seria necessário trazer o milho a 4.000 km de distância com preço de U$ 300/ton somente de frete, mais o custo de U$ 180/ton no porto na Argentina. “O milho iria chegar no Ceará em torno de U$ 480/ton. Não digo que seria impossível o governo fazer essa manobra, pois no nosso País esses absurdos acontecem em benefício de alguns poucos, mas não podemos permitir que uma atrocidade como esta venha a acontecer”, enfatiza Kopp.
Ele ainda afirma que a situação seria melhor se o governo brasileiro não penalizasse o produtor com “a falta de infraestrutura e o aumento absurdo dos preços de frete”. “Vou mandar um recado para a Dilma: se vão pagar mais do que estão pagando no mercado local, eu tenho mais de 2 milhões de toneladas para entregar no Nordeste”, ironiza o consultor.
Fonte: Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
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